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Cinestesia, nosso sexto sentido, é desvendada por cientistas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Dezembro de 2022 às 12h09

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ADDICTIVE_STOCK/Envato
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Segundo um novo estudo publicado na Nature Communications, o sexto sentido existe. Trata-se da cinestesia, também chamada de propriocepção. Basicamente, é a percepção que se tem de si mesmo em relação ao que existe ao redor, ou seja: a capacidade de identificar a própria posição e as partes do corpo no espaço de forma inconsciente, sem abrir os olhos ou encostar em algo, por exemplo.

Mas ao contrário dos sentidos da visão, audição , olfato, paladar e tato, a cinestesia é um sentido completamente inconsciente. Isso quer dizer que a pessoa pode não estar ciente de que está colocando a cinestesia em prática. Mas isso não quer dizer que esse sentido não seja importante. Na verdade, sem ele, fica impossível realizar movimentos coordenados.

Os pesquisadores apontam que a cinestesia envolve um complexo sistema de comunicação envolvendo neurônios nos músculos e articulações, que retransmitem informações sobre o alongamento e a tensão muscular de volta aos neurônios sensoriais proprioceptivos (pSN) localizados nos gânglios da raiz dorsal da medula espinhal.

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Para que serve a cinestesia?

Mas para que serve, exatamente, esse sexto sentido? A função da cinestesia é coletar informações dos músculos e articulações sobre nossos movimentos, nossa postura e nossa posição no espaço e, em seguida, transmiti-las ao nosso sistema nervoso central.

Segundo os autores do estudo, é esse sentido que permite que o sistema nervoso central envie os sinais certos através dos neurônios motores aos músculos para que seja possível a realização de um movimento específico. Para se ter uma noção, é a propriocepção que permite que você leve um copo d'água até a boca de olhos fechados, por exemplo.

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E tudo isso é possível por causa da atuação de neurônios sensoriais especiais chamados de proprioceptivos (pSN). No novo estudo, a equipe identificou genes implicados na função desses neurônios, e desvendou as conexões neuronais que tornam a cinestesia possível.

Fonte: Nature Communications via IFL Science