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Cientistas testam pâncreas artificial em pacientes com diabetes tipo 2

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Agosto de 2021 às 18h40

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RossHelen/Envato
RossHelen/Envato

Uma das provas mais recentes de que a tecnologia e a saúde caminham de mãos dadas é um pâncreas artificial, desenvolvido pela Universidade de Cambridge (Inglaterra). O objetivo inicial era substituir as injeções de insulina para pacientes que vivem com diabetes tipo 1, mas agora, os pesquisadores também conseguiram adaptá-lo para ajudar um paciente com diabetes tipo 2.

Diferente do pâncreas artificial usado para diabetes tipo 1, essa versão é um sistema que funciona de forma totalmente automática. “Pacientes que vivem com diabetes tipo 2 e insuficiência renal são um grupo particularmente vulnerável e gerenciar sua condição, tentando prevenir o risco de altos níveis de açúcar no sangue, pode ser um desafio. Há uma necessidade real não atendida de novas abordagens para ajudá-los a gerenciar sua condição com segurança e eficácia”, afirmam os pesquisadores.

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O pâncreas artificial é um pequeno dispositivo médico portátil projetado para realizar a função de um pâncreas saudável no controle dos níveis de glicose no sangue, usando a tecnologia para automatizar a entrega de insulina. O sistema é usado externamente ao corpo e é composto por três componentes funcionais: um sensor de glicose, um algoritmo de computador para calcular a dose de insulina e uma bomba de insulina.

Um app instalado no smartphone do usuário envia um sinal a uma bomba de insulina para ajustar o nível do hormônio que o paciente recebe. O sensor de glicose mede os níveis de açúcar no sangue do paciente e os envia de volta ao smartphone para permitir que ele faça ajustes adicionais.

A equipe está atualmente testando o pâncreas artificial para uso ambulatorial em pessoas que vivem com diabetes tipo 2 que não precisam de diálise, ao mesmo tempo em que explora o sistema em situações médicas complexas, como cuidados perioperatórios. “O pâncreas artificial tem o potencial de se tornar uma característica-chave do atendimento personalizado integrado para pessoas com necessidades médicas complexas”, concluem os cientistas envolvidos. A pesquisa pode ser encontrada aqui

Fonte: Science Blog