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China enfrenta maior alta de casos de COVID-19 em dois meses

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Abril de 2021 às 14h00

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user3802032/Freepik
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A China começa a semana com sua maior alta de casos de COVID-19 em dois meses. No último domingo (4), a cidade de Ruili registrou 15 novos casos, levando o número total de novas infecções por COVID-19 a 32, o maior total desde 31 de janeiro.

Em resposta a essa alta de casos, o governo local de Ruili (que fica na fronteira com Mianmar, no sudoeste da província de Yunnan) determinou quarentena aos moradores, lançou uma campanha massiva de testes e ainda começou a restringir as pessoas de entrar ou sair.

Conforme informa a Agência Reuters, a análise genética dos casos descobertos em Ruili sugere que as novas infecções locais derivam de vírus importados de Mianmar. Para se ter uma ideia, dos 15 novos pacientes relatados na cidade, 11 foram identificados como cidadãos de Mianmar. As autoridades municipais anunciaram três áreas de alto risco e seis áreas de médio risco em Ruili.

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A cidade também deve conduzir uma segunda rodada de testes a partir da próxima terça-feira (6), e os residentes que visitaram áreas de alto risco entre 15 e 29 de março precisam ser colocados em quarentena. A agência informa, ainda, que o governo local deu início a uma campanha de vacinação em uma tentativa de conter a COVID-19 e aumentar a imunidade de rebanho na cidade.

O número de novos casos assintomáticos (que a China não classifica como casos confirmados) foi de 18, e o número total de casos confirmados de COVID-19 no país agora é de 90.305, enquanto o número de mortos permanece inalterado em 4.636. 

Vale mencionar que no último dia 19, a China não registrou novas infecções locais pela primeira vez desde o início da pandemia. Na ocasião, mencionamos que muitas províncias e cidades da China se fecharam para viajantes de outros lugares e assim a pandemia foi controlada. Agora, o medo é que o vírus ressurja assim que essas barreiras forem liberadas e as pessoas voltem a cruzar o país novamente.

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Fonte: Reuters