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Casos de puberdade precoce em meninas aumentaram durante a pandemia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Setembro de 2022 às 15h21

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 Annie Spratt/Unsplash
Annie Spratt/Unsplash

A pandemia teve diversos impactos na população, e um deles foi o aumento dos casos de puberdade precoce em garotas. A afirmação vem de um estudo apresentado na 60ª Reunião Anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica, em Roma.

Para chegar à descoberta, os pesquisadores expuseram roedores a um espectro de luz predominantemente emitido por telas de LED. "Descobrimos que a exposição à luz azul, suficiente para alterar os níveis de melatonina, também é capaz de alterar os níveis de hormônios reprodutivos e causar o início mais precoce da puberdade", afirmam os autores.

A puberdade precoce para as meninas é definida como sinais de características sexuais secundárias que surgem antes dos oito anos. É difícil dizer com certeza quantas meninas isso abrange, pois as medidas sobre a prevalência da condição variam consideravelmente em todo o mundo.

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As razões para o aumento precoce de hormônios também são um mistério. Deixando de lado as formas de câncer ou outros distúrbios do sistema nervoso, uma boa proporção é idiopática, o que significa que não há uma causa definida.

Uma possibilidade, conforme apontam os especialistas, é o notável aumento no uso de dispositivos inteligentes (ou melhor, no tempo gasto em exposição à luz azul emitida por nossos telefones e tablets todos os dias).

Os responsáveis pelo estudo reiteram que a inibição da melatonina em um momento crucial do nosso desenvolvimento também pode dizer ao corpo que é hora de aumentar os hormônios que preparam o corpo para a puberdade, teoria que se reforçou com os experimentos feito com as ratinhas.

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Isso não significa que outros fatores também não possam desempenhar um papel importante. A biologia da puberdade é incrivelmente complexa, deixando muito espaço para uma ampla variedade de influências. De qualquer forma, os especialistas já estão concentrados no alerta.

Fonte: ESPE via Science Alert