Publicidade

Butantan vai produzir medicamentos contra doenças crônicas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Dezembro de 2021 às 12h06

Link copiado!

Michal Jarmoluk / Pixabay
Michal Jarmoluk / Pixabay

O Instituto Butantan deve produzir, de forma 100% nacional, os medicamentos adalimumabe e etanercepte. Ambos são usados no tratamento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e espondilite anquilosante.

Para a produção nacional dos remédios, o Butantan assinou com a farmacêutica Sandoz do Brasil um acordo de Política de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) na terça-feira (14). Dessa forma, será iniciado o processo de transferência de tecnologia.

Continua após a publicidade

O processo será iniciado pela produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) do adalimumabe e do etanercepte. Enquanto essa etapa avança, o instituto também trabalhará na construção da nova planta de produto acabado (formulação, envase e embalagem).

Marco para o Butantan

Esta é a primeira incorporação de biossimilares — medicamentos semelhantes a um produto biológico já existente e com patente expirada — ao portfólio do Butantan. Quando o processo for concluído, a produção será feita na fábrica de monoclonais do instituto.

“Com esse acordo, a nossa fábrica de monoclonais poderá iniciar a sua operação com esse produto. Um passo muito importante nessa jornada do Butantan em direção à produção de biotecnológicos modernos, como é o caso dos anticorpos monoclonais. Um grande dia para o Butantan e para o país”, afirmou o presidente da instituição, Dimas Covas.

Continua após a publicidade

Fabricação nacional de remédios para doenças crônicas

Com a fabricação nacional, os custos de compra dos dois remédios para doenças crônicas reduzirá, segundo nota do Butantan. Além disso, a produção deve impactar positivamente mais de 30 mil pacientes, facilitando o acesso a esses medicamentos que são considerados de ponta.

Vale explicar que o medicamento adalimumabe — com o nome comercial Hyrimoz — e o etanercepte — conhecido como Erelzil — foram aprovados no Brasil em 2020.

A produção dos fármacos ainda depende de um contrato de compra pelo Ministério da Saúde. Caso o acordo seja fechado, o adalimumabe e o etanercepte estarão disponíveis, de forma gratuita, no Sistema Único de Saúde.

Continua após a publicidade

Fonte: Instituto Butantan