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Butantan se une a aldeia indígena e cria cartilha sobre covid-19 em tupi-guarani

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Maio de 2022 às 16h10

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arianepergon/Pixabay
arianepergon/Pixabay

Na última quinta-feira (12), o Instituto Butantan lançou uma cartilha sobre covid-19 traduzida para o tupi-guarani. Tudo foi posssível por meio de uma parceria com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e com moradores da Terra Indígena (TI) Piaçaguera, em Peruíbe (SP).

A ideia da cartilha é não apenas ajudar os indígenas mais velhos — que não estão tão habituados a falar a língua portuguesa — a entender a necessidade de manter os cuidados contra a covid-19, como também ligar os indígenas mais jovens à língua materna de seu povo.

Os moradores envolvidos na tradução da cartilha já chegaram a receber o apoio de um fundo solidário dos EUA para que o trabalho de conscientização contra covid-19 continuasse. Segundo o Instituto Butantan, a ação envolveu a comunidade inteira: não somente os professores, mas as crianças e os jovens da aldeia também.

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A FUNAI selecionou o material original do Butantan em português logo no começo da pandemia, quando a orientação era que os aldeados permanecessem isolados.

Os diretores do Butantan e da FUNAI contam que a tradução de toda a cartilha aconteceu através de oficinas. No ponto de vista dos responsáveis pela iniciativa, a parceria empodera a população indígena. No caso da aldeia Tapirema, há cerca de 300 pessoas distribuídas em mais de três aldeamentos.

No início do ano, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) recorreu a um rádio amador para entregar informações sobre a covid-19 para os indígenas da etnia Zoé, que mora na calha norte do Rio Amazonas, entre os rios Cuminapanema e Erepecuru, norte do Pará.

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Fonte: Instituto Butantan