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Brasil vai construir laboratório para combater pandemias

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Pressmaster/Envato Elements
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Na última segunda-feira (4), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou um acordo com o Instituto Robert Koch, da Alemanha, para a implantação do laboratório de máxima contenção biológica, chamado de Orion (NB4) a ser construído no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais sob a premissa de enfrentar possíveis pandemias.

Conforme o comunicado, a parceria se desdobra através do planejamento, construção, operação, monitoramento e avaliação de instalações de nível de biossegurança 4, além dos trabalhos de pesquisa e das oportunidades de intercâmbio.

Na ocasião, a própria ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que a parceria fortalece a estratégia traçada no Ministério da Saúde para o enfrentamento de eventuais pandemias.

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“[As pandemias] podem acontecer, assim como já ocorreram, e precisamos estar cada vez mais preparados para utilizar a nossa expertise nas múltiplas áreas de conhecimento e também munidos do que há de mais avançado em tecnologia. Precisamos investir cada vez mais na biossegurança e na ciência em prol da saúde pública para tentar evitar doenças de impacto massivo", apontou a ministra.

Laboratório Orion

Conforme acrescenta o Ministério no comunicado, o laboratório em questão é o único no mundo que será conectado a uma fonte de luz síncrotron, usada para investigar a composição e a estrutura da matéria.

A construção do NB4 foi incluída no Novo Programa de Aceleração do Crescimento e deve receber R$ 1 bilhão em recursos até 2026.

“A parceria terá papel importante não apenas durante a execução e desenvolvimento do projeto Orion, mas também ao auxiliar na mobilidade e treinamento de pesquisadores, na realização de pesquisas conjuntas e, de forma mais ampla, na área de saúde, do diagnóstico e do desenvolvimento de vacinas”, completou o diretor-geral do CNPEM, Antonio José Roque da Silva.

A parceria surge em um momento que se enfrenta desafios que ampliaram a relevância da instituição na proteção da saúde, como as mudanças climáticas, movimentos migratórios e a desigualdade no acesso à saúde.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação