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Brasil espera receber 93,4 milhões de doses de vacinas contra COVID-19 até março

Por| 18 de Dezembro de 2020 às 09h10

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 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

Nesta quinta-feira (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil deve receber 93,4 milhões de vacinas contra a COVID-19 entre janeiro e março de 2021, durante uma sessão remota no Senado para debater os planos de imunização do país. No entanto, o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) segue sem data definida para o início.

Do total das 93,4 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19, o Ministério da Saúde espera receber 24,7 milhões em janeiro, 37,7 milhões em fevereiro e 31 milhões em março. Dentro desse coronograma, estão incluídos os seguintes imunizantes: a vacina de Oxford (cerca de 15 milhões de doses), desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido; a CoronoVac (cerca de nove milhões de doses), desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan; e a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer com a empresa de biotecnologia alemão BioNTech (cerca de 500 mil doses).

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"Se somarmos esses números, vamos ter 24,7 milhões de doses [de vacinas contra a COVID-19] em janeiro", comentou o ministro, durante a sessão. "Isso é daqui a 30 dias, janeiro aqui eu falo meio de janeiro. Não são seis meses", completou Pazuello sobre os prazos para obtenção dos imunizantes. Dessa forma, com a primeira leva seria possível imunizar mais de 12,3 milhões de brasileiros, já que a imunização completa depende de duas doses, independente da vacina.

Entretanto, a pasta terá pela frente o desafio de que nenhuma das vacinas contra a COVID-19 disponíveis para o Brasil obteve autorização de uso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Outros países, como os Estados Unidos, o Canadá e o Chile já aprovaram, de forma emergencial, o uso do imunizante da Pfizer.

Vacinas em negociação contra a COVID-19

Na ocasião, Pazuello explicou que, além das negociações com os três laboratórios, há o consórcio COVAX Facility, liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para o acesso igualitário de vacinas contra a COVID-19 no mundo. A iniciativa permitirá que os países-membros comprem diferentes imunizantes, conforme forem aprovados para uso, independente do desenvolvedor e com preços especiais.

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"Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das dez, nós podemos optar pela compra de uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda, não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda", avisou o ministro.

Na quarta-feira (16), a pasta também confirmou o interesse na compra de doses da CoronaVac, produzida nacionalmente em São Paulo. Para selar o acordo, o Instituto Butantan aguarda uma carta de intenção do Ministério da Saúde. A previsão é que sejam adquiridas 45 milhões de doses do imunizante.

Atualmente, o Brasil acumula 7,1 milhões de casos diagnosticados da COVID-19, sendo que 69 mil contaminados foram identificados nas últimas 24h, segundo dados levantados pelo Conass. Desde a chegada do vírus em fevereiro no país, foram mais de 184 mil mortes em decorrência da infecção, sendo que, na última atualização, foram acrescentadas 1.091 mortes.

Fonte: G1