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Brasil enfrenta clima seco crítico e onda de doenças respiratórias

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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Annie Spratt/Unsplash
Annie Spratt/Unsplash

O tempo seco e a poluição aumentam risco de doenças respiratórias, e atualmente o Brasil se depara com uma situação crítica no que diz respeito à baixa umidade do ar. Para se ter uma noção, na última segunda-feira (19), o Inmet chegou a emitir um alerta vermelho de baixa umidade.

Na sexta-feira (16), já houve um alerta de onda de calor, que seguiu por toda a semana e chegou a 5º C acima da média.

O grande problema é que se a umidade do ar cai para valores críticos, abaixo de 30%, isso pode gerar um grande risco de ressecamento das vias respiratórias. Inclusive, esse é um dos fatores responsáveis pelos sangramentos nasais.

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Existem, ainda, outros malefícios para ficar de olho: o ressecamento do nariz motivado pelo ar seco pode levar a:

  • Desconforto;
  • Ardência;
  • Irritação;
  • Dificuldade para respirar.

Diante desse cenário, a otorrinolaringologista do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), Maura Neves, orienta que o ciclo de cuidados de limpeza nasal é de extrema importância para o bom funcionamento do sistema respiratório.

Limpeza nasal e sistema respiratório

A limpeza interna e a hidratação ajudam a reduzir as alergias respiratórias e deve ser um hábito adotado desde a mais tenra infância. “Essas medidas contribuem para o desempenho das funções nasais como a umidificação, defesa e a filtragem do ar, prevenindo em até 40% os sintomas das crises alérgicas, gripes e resfriados em todas as épocas do ano”.

A médica, consultora da Libbs Farmacêutica, ressalta que a limpeza e a hidratação nasal com solução salina, líquida e em gel, são seguras e não têm contraindicações.

As técnicas também agem tanto na melhora quanto na prevenção dos sintomas de gripes de gripes e resfriados, por remover impurezas e agentes infecciosos.

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 Cuidados com a limpeza nasal

Apesar da segurança da limpeza nasal, a especialista destaca a necessidade de seguir as recomendações descritas nas embalagens dos produtos utilizados e tomar cuidado com tratamentos caseiros, uma vez que a pressão e o volume aplicados têm adequações distintas para crianças, adolescentes e adultos.

“É preciso ter cuidado com o conteúdo disponível nas redes sociais. Em bebês, por exemplo, se a quantidade e a pressão forem exageradas, o líquido pode escorrer para os canais do ouvido e causar otite (inflamação). Deve-se procurar um médico, caso os sintomas não melhorem com a lavagem nasal ou havendo outros sinais de alerta como febre, dificuldade para respirar e sangramento”, explica a otorrinolaringologista.

Não fumar, evitar a exposição ao fumo passivo e o consumo excessivo de álcool são hábitos que também previnem prejuízos para a função pulmonar e reduzem o risco de infecções, o que pode ser essencial nesse período em que a baixa umidade do ar prejudica a saúde humana.

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Fonte:  Com informações de Inmet