Brasil distribui 740 mil doses da CoronaVac para vacinação de crianças
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 18 de Janeiro de 2023 às 13h11
Para acelerar a vacina de crianças contra a covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde enviou mais de 740 mil doses da CoronaVac para os estados brasileiros nesta semana. O objetivo é que estes imunizantes sejam direcionados para aqueles que têm entre 3 e 11 anos.
- Sequelas da covid longa afetam crianças e adultos, revela estudo
- Síndrome grave causada pela covid pode atingir crianças não-vacinadas
A entrega de novas doses da vacina CoronaVac foi possível após acordo entre a Saúde e o Instituto Butantan. Segundo a pasta, outras 2,6 milhões doses do imunizante podem ser adquiridas, caso seja necessário para ampliar a cobertura vacinal das crianças contra a covid-19.
Entre os estados brasileiros, confira quais foram os cinco que mais receberam doses da vacina:
- São Paulo: 218,4 mil doses da CoronaVac;
- Minas Gerais: 70,4 mil doses;
- Bahia: 46,8 mil doses;
- Rio de Janeiro: 46,6 mil doses;
- Paraná: 46,5 mil doses.
Vale lembrar que, para as crianças de 3 a 4 anos, são recomendadas duas doses da vacina. Após os 5 anos, o reforço já está liberado com a fórmula da Pfizer.
Vacinação de crianças contra covid no Brasil
Em nota, a Saúde reforça que "é fundamental imunizar as crianças para evitar casos graves e mortes por causa da doença nesse público". Apesar disso, a cobertura vacinal ainda é bastante baixa nos pequenos, o que pode ser explicado por diferentes fatores, como falta de doses e desinformação.
No entanto, já se sabe que as vacinas são seguras e eficazes para o público pediátrico, enquanto a covid-19 pode representar riscos. Segundo levantamento do Butantan, o Brasil registrou, por dia, a morte de uma criança de seis meses a 5 anos em decorrência da infecção no ano passado.
Além disso, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) se intensificaram nesta população, sendo associados à covid-19.
Fonte: Ministério da Saúde e Instituto Butantan