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Boa notícia! Risco de demência diminui a cada geração, diz novo estudo promissor

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O risco de demência diminui a cada geração. É o que afirma um estudo publicado na JAMA Network Open no último dia (2). Embora a pesquisa tenha sido feita na Universidade de Queensland, na Austrália, contou com dados dos EUA, Europa e Inglaterra. Em comparação com os grupos mais velhos, os  mais jovens apresentaram menores taxas de prevalência de demência por idade: 21,2% nos EUA; 38,9% na Europa e 28,3% na Inglaterra.

Por exemplo: nos EUA, entre pessoas de 81 a 85 anos, 25,1% dos nascidos entre 1890 e 1913 tinham demência, em comparação com 15,5% dos nascidos entre 1939 e 1943. O estudo ainda notou que essa tendência decrescente foi maior entre as mulheres do que entre os homens.

Os pesquisadores se concentraram em pessoas com 71 anos ou mais, com os dados classificados em faixas etárias abrangendo quatro anos:

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Constatamos que indivíduos de coortes de nascimento mais recentes apresentaram proporções menores de pessoas com demência.

Mas a equipe alerta que esses dados podem não refletir com precisão o que está acontecendo em grupos minoritários, principalmente porque outros estudos já alertaram que casos de demência podem aumentar nas próximas décadas. De qualquer forma, as descobertas sugerem que a porcentagem de pessoas afetadas pode estar diminuindo, pelo menos entre os grupos estudados.

Essa redução geracional no risco de demência tem "implicações importantes" para o planejamento de cuidados de saúde, políticas de cuidados de longo prazo e requisitos de força de trabalho em populações idosas, conforme apontam os próprios autores.

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