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Aula de spinning em academia no Canadá contaminou 61 pessoas com a COVID-19

Por| 15 de Outubro de 2020 às 19h20

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Reprodução: AI Leino/Pixabay
Reprodução: AI Leino/Pixabay

Academias não são locais recomendados neste momento de pandemia, mesmo que alguns estabelecimentos estejam reabrindo com todas as medidas de segurança adequadas. Prova disso aconteceu recentemente em Hamilton, na província de Ontario, no Canadá, quando uma pessoa infectada pela COVID-19 passou o vírus para dezenas de pessoas que estavam no local.

De acordo com os oficiais de saúde da região, um cliente de uma academia de spinning, exercício que se faz sobre bicicletas, estava contaminado pelo SARS-CoV-2 e foi a algumas aulas, onde estavam cerca de 100 pessoas, entre outros clientes e funcionários. Lá, essa pessoa acabou infectando outras 61 pessoas, que já foram testadas e tiveram os resultados positivos para a doença.

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O estabelecimento chamado SPINCO reabriu ainda em julho, atendendo a todos os protocolos de segurança, como a triagem de clientes e funcionários, rastreio dos participantes das aulas, uso de máscaras, toalhas e salas sempre higienizadas. No entanto, nada disso foi realmente útil na presença de uma pessoa com o coronavírus. Foram contaminadas 44 pessoas diretamente relacionadas à academia, além de 17 casos secundários serem confirmados, todos conectados às aulas que aconteceram entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro.

De acordo com os co-proprietários do estúdio de spinning, Naz Zarezadegan e Ira Price, o "paciente zero" não apresentava sintomas da COVID-19. Na página do Instagram do estabelecimento, foi feita uma postagem lamentando o ocorrido. "Tomamos todas as medidas de saúde pública oferecidas, e até adicionamos algumas, mas mesmo assim a pandemia nos atacou novamente", diz a publicação.

Os donos dizem ainda que o estabelecimento estava operando com 50% da sua capacidade, com distanciamento de quase dois metros entre as bicicletas. O local permanecerá fechado até a conclusão das investigações pelos oficiais de saúde.

Fonte: CNN