Anvisa deve aprovar autoteste de covid-19 nesta quarta (19)
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 18 de Janeiro de 2022 às 18h02
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve aprovar, na quarta-feira (19), o uso do autoteste da covid-19 no Brasil. Com a aprovação, qualquer pessoa poderá comprar um teste de antígeno em uma farmácia, coletar a própria amostra e identificar (ou não) a presença do coronavírus SARS-CoV-2. A expectativa é que os testes sejam mais baratos que os disponíveis no mercado.
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A análise da Anvisa começou, após pedido do Ministério da Saúde, protocolado na última quinta-feira (13). A ideia é que os autotestes possam aliviar a demanda do sistema de saúde. Isso porque, no momento, o Brasil enfrenta uma nova onda da covid-19, marcada pela variante Ômicron (B.1.1.529).
Em nota técnica, a Saúde recomenda que a pessoa que testar positivo deve procurar "atendimento em uma Unidade de Saúde ou teleatendimento para confirmação de diagnóstico e orientações pelos profissionais de saúde pertinentes".
CoronaVac pediátrica também será votada em breve
Além dos autotestes, técnicos da Anvisa cogitaram realizar, na mesma quarta (19), a votação sobre o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. No entanto, a discussão deverá ser feita em outra data desta semana.
Autoteste da covid deve ser acessível
Atualmente, a testagem da covid-19 no Brasil se concentra em clínicas de saúde particulares, farmácias, hospitais e serviços públicos, como Unidades Básicas de Saúde (UBS). Após aprovação dos autotestes, os brasileiros terão mais uma alternativa para enfrentar a pandemia.
Além disso, a expectativa é que os autotestes da covid-19 cheguem a um valor mais acessível no mercado do que os testes disponíveis em farmácias. "Hoje, a gente vê valores de R$ 70 a R$ 150 [de testes de antígeno] nas farmácias. O autoteste deve ficar de R$ 45 a R$ 70", afirma o presidente-executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Carlos Gouvêa, para o jornal Folha de S. Paulo.
Fonte: Com informações: Folha de S. Paulo