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Alta de casos da covid: prefeitura de SP quer aplicar 3ª dose em adolescentes

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Maio de 2022 às 18h10

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CDC/Unsplash
CDC/Unsplash

A prefeitura de São Paulo quer ampliar o uso da terceira dose da vacina contra a covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos. Além disso, quer estender a aplicação da quarta dose para todos os profissionais de saúde. Os planos são anunciados em meio a um novo aumento de casos da infecção do coronavírus SARS-CoV-2 no município.

Para ampliar o uso da terceira e da quarta dose das vacinas contra covid, a prefeitura encaminhou um ofício para o Ministério da Saúde, onde formaliza o pedido. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a cidade já conta com as vacinas e insumos necessários para a expansão do público.

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Nas últimas 24 horas, a cidade registrou 2.581 casos oficiais da covid-19 e mais cinco óbitos em decorrência da infecção, segundo o boletim da SMS divulgado nesta quarta-feira (25).

Ampliação da cobertura da 3ª e da 4ª dose contra covid

Atualmente, o esquema vacinal para adolescentes, em geral, é de apenas duas doses. A terceira dose contra a covid-19 é somente aplicada naqueles que são imunossuprimidos, ou seja, que têm alguma deficiência no sistema imunológico e que, por isso, correm mais riscos em caso de infecção.

No momento, profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, não podem receber a quarta dose da vacina, mesmo se atuarem na linha de frente da pandemia da covid-19. Com a mudança proposta pela prefeitura, estes profissionais poderiam receber mais uma dose do reforço, aumentando a imunidade contra a doença. É o que aponta um estudo britânico sobre o impacto da nova dose.

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Quais vacinas a prefeitura de SP aplica?

Além da vacinação contra a covid-19 para todos os indivíduos com mais de 5 anos e as doses de reforço, a prefeitura de São Paulo coordena mais três campanhas de imunização, de forma paralela. Hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS) do município fornece vacinas contra a gripe (influenza), sarampo e a poliomielite (pólio).

Vale explicar que as vacinas contra a gripe e a covid podem ser aplicadas no mesmo dia. No entanto, a regra não se estende para a imunização contra o sarampo. "Nesses casos, o imunizante contra a covid-19 deve ser priorizado e, após um período de 15 dias, o imunizante contra o sarampo pode ser aplicado", orienta a SMS.

Imunizante da gripe

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Pelo calendário da vacinação, o imunizante contra a gripe está disponível para os seguintes públicos na cidade de São Paulo:

  • Grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto);
  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Profissionais da saúde;
  • Crianças acima de seis meses e menores de cinco anos;
  • Povos indígenas;
  • Profissionais da educação;
  • Pessoas com deficiência e/ou comorbidades;
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e forças armadas;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo;
  • Trabalhadores portuários.

Imunização contra sarampo e pólio

Agora, a vacina contra o sarampo está disponível para todas as crianças de seis meses e menores de cinco anos, além dos profissionais de saúde e nascidos a partir de 1960.

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Enquanto isso, a vacina da pólio pode ser aplicada em crianças menores de cinco anos, sem histórico vacinal ou com esquema vacinal incompleto. Na imunização contra a pólio, alguns grupos específicos de adultos também podem ser vacinados, como viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto.

Fonte: Prefeitura de SP, IG e Folha de S. Paulo