Algoritmo prevê apneia obstrutiva do sono através de gravações da respiração

Gravar os sons da respiração de alguém dormindo pode ser a chave para prever apneia obstrutiva do sono, um distúrbio em que caracterizado por ruídos e interrupções repetitivas na respiração. A informação vem de um estudo publicado na revista científica JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery no último dia 14.

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Com a ajuda de um smartphone, pesquisadores da Seoul National University College of Medicine gravaram o som da respiração de pacientes enquanto dormiam. A equipe usou, então, um algoritmo para definir quatro modelos estatísticos para prever a condição.

Para os autores, a descoberta dessa técnica pode abrir portas para pesquisas futuras, que devem se concentrar em gravações usando diferentes dispositivos para analisar a fundo o distúrbio em questão. No entanto, os próprios envolvidos na pesquisa ressaltam que, mesmo sendo possível obter boas informações de apneia obstrutiva do sono com base em smartphones e aplicativos, o diagnóstico precisa sempre ser realizado por um médico.

Acontece que o smartphone não é capaz de verificar os níveis de oxigênio de um paciente durante o sono, por isso fornece apenas uma quantidade limitada de informações. Por outro lado, se um indivíduo foi diagnosticado com apneia obstrutiva do sono, os sons gravados em smartphones podem ser úteis especificamente para observar quaisquer alterações que possam sugerir a necessidade de uma reavaliação.

De qualquer forma, é válido ficar atento aos principais sintomas da apneia obstrutiva do sono, como:

• Ronco alto
• Falta de ar durante o sono
• Despertar com a boca seca
• Dor de cabeça matinal
• Dificuldade em permanecer dormindo
• Sonolência diurna excessiva
• Dificuldade em prestar atenção enquanto está acordado
• Irritabilidade

Normalmente, o tratamento para apneia envolve mudanças no estilo de vida, como perder peso ou parar de fumar, mas se o quadro for moderado ou grave, médicos podem ajudar a abrir uma via aérea bloqueada ou até mesmo conduzir procedimentos cirúrgicos.

Fonte: JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery via Medscape