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A humanidade está perdendo olfato gradativamente — e a razão está nos genes

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Fevereiro de 2022 às 14h50

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Wavebreakmedia/envato
Wavebreakmedia/envato

O ser humano está perdendo o olfato com o passar dos anos, por conta de mudanças nos genes que codificam os receptores olfativos. Pelo menos, é o que afirma um estudo do Instituto de Nutrição e Saúde de Xangai (China), publicado no último dia 3.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas pediram que 1.364 voluntários identificassem dez aromas diferentes, avaliando a intensidade e classificando-os em uma escala de 0 (muito desagradável) a 100 (muito agradável). Em paralelo, os pesquisadores analisaram a variação genética em seus receptores olfativos, sob a premissa de encontrar mudanças nas percepções.

A equipe descobriu duas mudanças genéticas relacionadas ao olfato, e comparou com outras 27 mutações já conhecidas pela ciência, para então calcular o tempo aproximado em que cada mutação entrou em nossos genomas, e se as mudanças foram pensadas para tornar os receptores olfativos humanos menos ou mais sensíveis.

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Os pesquisadores descobriram que indivíduos com versões mais antigas desses receptores tendem a classificar um odor com mais intensidade, o que levou à conclusão de que o olfato dos humanos foi ficando menos sensível com o passar do tempo. No entanto, essa hipótese não é nova, e muitos especialistas chegaram inclusive a contestá-la ao longo dos anos. Por isso, a ciência ainda está longe de chegar a uma conclusão concreta sobre isso, e mais estudos devem ser feitos.

Fonte: PLOS Journals