Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

43% dos pacientes que contraem COVID-19 no hospital morrem, segundo Ministério

Por| 06 de Agosto de 2020 às 17h22

Link copiado!

Parentingupstream/Pixabay
Parentingupstream/Pixabay

Segundo os dados levantados pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, 43% dos pacientes diagnosticados com a COVID-19 e que contraíram o novo coronavírus (SARS-CoV-2) em ambiente hospitalar foram a óbito no Brasil.

Isso porque, dos 5.547 casos registrados de infecção pelo coronavírus dentro de hospitais ou de unidades médicas de saúde, sejam eles pacientes que tratavam alguma outra doença ou profissionais da saúde, 2.426 morreram — de acordo com o levantamento feito com dados de até 29 de julho. 

Continua após a publicidade

Fora das unidades médicas, a taxa de mortalidade dos pacientes cai de forma significativa. Para as pessoas que contraíram a doença e precisaram ser internada, a taxa de óbitos é de 30%. Nos infectados em geral (incluindo os assintomáticos), a letalidade do novo coronavírus no Brasil é de 3,4%, segundo o Ministério da Saúde. 

"Em relação à mortalidade, esse número não pode ser atribuído apenas à qualidade hospitalar: é preciso saber se os pacientes tinham prognóstico semelhante aos dos outros que adquiriram COVID-19 naquele ambiente; considerar a severidade dos casos e se estavam ou não na UTI", explica a professora Maria Clara Padoveze, da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, para O Globo.

Dados da doença

No levantamento do Sistema de Vigilância Epidemiológica, foram considerados apenas os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), uma das complicações decorrentes da COVID-19, e que leva os doentes a serem internados.

Continua após a publicidade

Em julho, o novo coronavírus superou os registros anuais de mortes por SRAG contabilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) desde o ano de 1996, quando a contagem começou a ser feita. Isso porque o Brasil já superou a marca no final de julho, quando chegou a registrar mais de 85 mil mortes em decorrência da epidemia.

Segundo o SIM (Sistema de Informações de Mortalidade) do Ministério da Saúde, anteriormente, o ano que havia registrado mais mortes por essas doenças respiratórias (gripes e pneumonias) foi 2016, quando foram notificados 84.097 óbitos por SRAG no país.

Até ontem (6), o país notificava 97.26 óbitos em decorrência do novo coronavírus, de acordo com os dados da plataforma SUS Analítico. No total, 2.859.073 pessoas foram diagnosticadas com a COVID-19 em território brasileiro, sendo que mais de duas milhões se recuperaram da doença infecciosa.

Continua após a publicidade

 

Fonte: Uol e O Globo