X entrega documentação e pede para voltar a operar no Brasil, diz colunista
Por André Lourenti Magalhães |
O fim do bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil parece estar cada vez mais próximo: a empresa entregou a documentação pedida pela justiça brasileira nesta quinta-feira (26) e enviou uma petição ao Supremo Tribunal Federal para (STF) para confirmar que atendeu a todos os pedidos da Corte para voltar a operar por aqui. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
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Conforme trazido pelo Canaltech no começo da semana, o nome da nova representante legal do X no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, já foi mencionado em ficha cadastral da Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP).
No entanto, ainda era necessário apresentar as procurações das empresas sócias da rede social. O prazo estipulado pela Justiça acaba nesta quinta-feira, mas ao que tudo indica a documentação foi entregue.
De acordo com a colunista, o X Brasil informa que adotou todas as providências pedidas pelo Supremo e pede a autorização para voltar a funcionar no Brasil. A petição será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes, que protocolou a ordem para bloquear a rede, ainda hoje.
O X volta? E quando volta?
A princípio, o X atendeu a todos os pedidos determinados pelo STF para acabar com o bloqueio: as multas foram pagas, a empresa confirmou que vai atender à solicitação de suspender nove contas que publicavam conteúdos antidemocráticos ou de discurso de ódio e a nova representante legal foi nomeada no país já com os devidos trâmites burocráticos.
Agora, resta aguardar a decisão do Supremo sobre a petição. Caso o bloqueio termine, é provável que a Corte envie um pedido para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) encerrar as restrições sobre a rede — a agência, então, dispara a ordem para todas as provedoras de internet do país.
Até o momento da publicação, o antigo Twitter continua suspenso no Brasil. Além disso, a Anatel e a Polícia Federal entregaram ao STF um relatório com uma lista de pessoas que furaram o bloqueio e acessaram a plataforma durante o embargo.
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