Twitter pode colocar nomes de usuários inativos à venda via leilão
Por Alveni Lisboa • Editado por Douglas Ciriaco |
O Twitter pode começar a vender nomes de usuários para arrecadar dinheiro extra. A plataforma estaria disposta a leiloar os nomes anteriormente usados em contas inativas para gerar receita, bem como incentivar o aumento de usuários.
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Segundo o jornal New York Times, a ideia os leilões foi discutida em reunião entre funcionários no mês passado, mas ainda não houve nenhuma movimentação oficial sobre isso. O nome de usuário é importante porque é uma espécie de "endereço virtual" de contas pessoais, empresariais e governamentais.
Como o Twitter tem uma imensa quantidade de contas inativas há anos, esses endereços acabam ocupados por quem não está mais presente na rede social, deixando de fora quem gostaria de ter uma arroba (@) personalizada.
Uma das promessas de Elon Musk ao concretizar a compra do Passarinho Azul era liberar mais de 1,5 bilhão de contas paradas. Isso encheu muita gente de esperança, afinal seria possível ter um perfil com o seu nome ou levar a sua empresa para a plataforma — porém nada havia sido mencionado sobre um suposto leilão.
Leilão de nomes de usuário no Twitter
É provável que a ideia tenha sido inspirada no Telegram, que passou a vender endereços fixos para quem estivesse disposto a desembolsar alguns milhares de dólares. No caso do mensageiro, a comercialização foi feita com criptomoedas e no formato de tokens não fungíveis (NFTs), garantindo assim a propriedade total dos compradores.
Ganhar mais dinheiro parece ser uma prioridade de Elon Musk, afinal o bilionário aumentou o preço da assinatura do Twitter Blue, além de expandi-la para empresas. O magnata também fez um drástico corte de funcionários para tentar potencializar o lucro.
O Twitter colocaria todas as contas inativas à venda ou faria alguma filtragem para comercializar apenas as mais valiosas? O primeiro passo seria mudar os termos de uso da rede social, afinal as regras proíbem a negociação de contas, embora isso sempre tenha ocorrido às escondidas. Por enquanto, o tal leilão segue incerto, mas não seria surpresa alguma se ocorresse.
Fonte: The New York Times