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TikTok removeu mais de 81 milhões de vídeos em 3 meses por violação de regras

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 13 de Outubro de 2021 às 16h24

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(Imagem: Reprodução/Solen Feyissa/Unsplash)
(Imagem: Reprodução/Solen Feyissa/Unsplash)
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O TikTok lançou nesta quarta-feira (13) o Relatório de Aplicação das Diretrizes da Comunidade do segundo trimestre, cujo enfoque é  trazer detalhes sobre os conteúdos removidos e contas banidas da plataforma. A rede social aproveitou a oportunidade para atualizar também as ferramentas que tratam sobre a proteção do usuário quanto a comportamentos abusivos.

Entre abril e junho, 81.518.334 vídeos foram removidos em todo o mundo por violarem as diretrizes da comunidade ou termos de serviço do TikTok. Esse montante, embora pareça elevado, representa cerca de 1% de todo material carregado na plataforma no período, sendo que a maioria deles sequer chegou a impactar o usuário:

  • 93% desse total foi retirado do ar em 24 horas ou menos;
  • 94,1% removidos antes mesmo de qualquer relato; e
  • 87,5% do conteúdo removido teve zero visualizações
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Essa é uma métrica importante para mídias sociais porque revela a eficácia dos algoritmos de detecção de conteúdo proibido, o que impede que as pessoas sejam afetadas por algo que não precisam ver. Dentre esses conteúdos estão comportamentos relacionados à ódio, bullying e assédio — neste último, 73,3% foi retirado do ar antes de qualquer denúncia, em comparação aos 66,2% no primeiro trimestre deste ano.

O Brasil foi o terceiro país com mais vídeos removidos (7.488.608) e fica atrás apenas dos Estados Unidos e do Paquistão. Não há pormenorização de quais foram os tipos de violações mais cometidas por aqui, mas é bem provável que todas as citadas acima estejam englobadas.

A rede social chinesa explica que esses índices melhores são resultados das ferramentas que sinalizaram proativamente símbolos relacionados à ódio, palavras impróprias, xingamentos ou outros sinais de abuso submetidas à análise das equipes de segurança. Usar expressões típicas desse nicho por si só não é violação da política necessariamente, por isso o desafio, segundo o TikTok, é saber quando esses termos estão associados à vídeos inapropriados — o próprio bullying, em geral, por requerer um contexto adicional para ser entendido como tal.

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Ferramentas de combate

A crescente de usuários traz consigo a necessidade de ferramentas para combater práticas abusivas ou aprimorar a experiência das pessoas, em especial adolescentes, na plataforma. Hoje, foi anunciada a opção para silenciar comentários e perguntas durante as transmissões ao vivo: o anfitrião ou seu ajudante de confiança poderão aplicar penalidades a pessoas que desrespeitarem as regras, desde alguns segundos ou até o fim da live.

Os anfitriões de uma live já podiam desativar ou limitar comentários potencialmente prejudiciais com um filtro de palavra-chave configurável. Com essas adições, a ideia é tornar as transmissões um local mais acolhedor para todos, desde o criador de conteúdo até aquela pessoa que deseja apenas relaxar e se divertir.

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O TikTok lançou nos últimos meses diversos recursos nesse sentido, como a capacidade de deletar vários comentários de modo simultâneo e o bloqueio de novas interações. A rede também configura o perfil de menores de 18 anos como privado e veda o recebimento de mensagens diretas provenientes de adultos desconhecidos. Há uma opção que alerta o comentarista sobre termos inapropriados, o que dá a ele a chance de repensar seu conteúdo rude ou violador das normas.

Fonte: TikTok