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TikTok quer fechar o cerco em torno de boatos e desafios perigosos na plataforma

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 19 de Novembro de 2021 às 09h55

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Canaltech/Felipe Freitas
Canaltech/Felipe Freitas
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O TikTok quer implantar medidas mais eficientes para conter boatos online (os chamados “hoax”) e desafios perigosos. Ao lado de especialistas em psiquiatria infantil, a rede social chinesa aprimorou as campanhas informativas já existentes dentro do app e criou o Safety Center (“Central de Segurança”, em português), espaço para explicar sobre as correntes que circulam na rede social.

Nem todo boato é perigoso, mesmo assim ele pode ser desvirtuado por pessoas mal-informadas. O TikTok percebeu ainda que, mesmo com “a melhor das intenções”, essas informações podem prejudicar o bem-estar dos usuários mais jovens, e por isso a plataforma passará a etiquetar cada um desses vídeos alarmistas com avisos informativos sempre que forem identificados.

A iniciativa tentará evitar que boatos circulem com eficiência pela rede social e gerem pânico desnecessário. Além disso, ajudará que pais tenham uma comunicação mais clara com crianças e adolescentes, entendendo melhor do que se trata o assunto.

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Na nova Central de segurança, todos os usuários também podem compreender melhor o que são os desafios que circulam o TikTok. A plataforma explica as tendências, mas pontua que algumas delas podem, sim, ser perigosas — e, por isso, é importante pensar antes de entrar numa corrente ou intervir na criação de conteúdo alheia.

“Um ‘hoax’ é uma mentira intencionalmente plantada para convencer pessoas a acreditar em algo que não é verdade. O propósito de um hoax malicioso é espalhar medo e pânico. Boatos relacionados a assédio sexual ou suicídio são bastante perigosos”, explica o TikTok.

Informação contra os perigos da internet

Um questionário respondido por mais de 10 mil usuários (entre crianças, adolescentes e professores) revelou que 32% dos participantes de desafios reconhecem que havia algum risco envolvido com a atividade, mas que “ainda se consideravam seguros”. 48% dos entrevistados, no entanto, consideram a própria participação nas redes como totalmente seguras.

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Quase metade dos entrevistados, porém, sentem que precisam de mais informação sobre os riscos de alguns desafios do TikTok. Responsáveis legais também admitiam não saber conversar sobre boatos online.

Fonte: TikTok (1, 2)