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Temendo espionagem no WhatsApp, Irã pede para cidadãos desinstalarem mensageiro

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Reprodução/Unsplash
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Na última terça-feira, 17, o Irã, através de sua televisão estatal, pediu aos seus cidadãos que desinstalem o WhatsApp de seus celulares. O motivo alegado foi a suposta espionagem de Israel por meio do aplicativo. O alerta vem enquanto ambos os países trocam ataques com mísseis balísticos e drones desde o dia 13 de junho.

Os iranianos foram informados que o mensageiro supostamente estaria coletando localizações e comunicações para entregar à Israel. A transmissão ainda pediu que evitassem qualquer aplicativo baseado em localização, mas não forneceu nenhuma comprovação das suas alegações.

WhatsApp nega as acusações

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Em resposta à TIME, o WhatsApp disse que todas as mensagens enviadas são criptografadas, e que o aplicativo não coleta informações exatas de localização dos usuários, nem as compartilha com qualquer governo.

A plataforma da Meta vê as acusações com preocupação.

“Estamos preocupados que essas denúncias falsas sirvam de desculpa para o bloqueio de nossos serviços no momento em que as pessoas mais precisam deles”.

Relação do Irã com o WhatsApp e outras redes sociais

Em 2022, o Irã baniu o WhatsApp e a Google Play do país após protestos devido à morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que foi detida pela polícia da moralidade.

Dois anos depois, em dezembro de 2024, o governo iraniano liberou o acesso às plataformas novamente.

Entretanto, várias redes sociais são proibidas no país, como o Instagram, Telegram e X (antigo Twitter), mas os cidadãos conseguem acessá-las via VPN.

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