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Sete em cada dez brasileiros acreditam em fake news da COVID-19, alerta pesquisa

Por| 05 de Maio de 2020 às 14h40

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Sete em cada dez brasileiros acreditam em fake news da COVID-19, alerta pesquisa
Sete em cada dez brasileiros acreditam em fake news da COVID-19, alerta pesquisa

Cerca de 100 milhões de brasileiros — ou sete em cada dez internautas no país — acreditam em fake news relacionadas à COVID-19 ou ao SARS-CoV-2, o novo coronavírus. Esta é a conclusão atribuída a um novo estudo publicado pela organização de pesquisa e petições online Avaaz, que publicou os resultados de seu levantamento em um comunicado divulgado à imprensa.

Segundo o estudo, o WhatsApp é o principal vetor de desinformação, com sete a cada dez pessoas recebendo matérias falsas e dados errados sobre a doença, bem como supostos métodos de cura e teorias de conspiração, sendo veiculados pelo mensageiro cujo dono é o Facebook. Falando na rede social de Mark Zuckerberg, ela vem em segundo lugar no ranking, com cinco em cada dez usuários recebendo e compartilhando material falso.

"Mais preocupante ainda é que 110 milhões de brasileiros acreditam em ao menos uma notícia falsa que afeta as decisões que as pessoas tomam para se proteger. Isso pode levar cada indivíduo a contagiar centenas de pessoas com o coronavírus, anulando os esforços de médicos e do poder público", disse Laura Moraes, coordenadora de campanhas da Avaaz, no texto divulgado.

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A pesquisa da Avaaz também usou dados dos EUA e Itália para fins comparativos, ressaltando que a tendência de fake news serem levadas mais a sério realmente é maior por aqui: cerca de 73% dos brasileiros já acreditaram (e, consequentemente, compartilharam) em alguma informação falsa, contra 65% dos norte-americanos e 59% dos italianos.

O levantamento também aponta que 80% dos entrevistados pela Avaaz responderam que gostariam de ver informações de correção advindas de agências verificadoras de fatos, mas 57% alegam nunca tê-las visto, nem mesmo alertas de conteúdo falso, no Facebook e outras plataformas digitais.

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Fonte: Avaaz