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Para campanha de Trump, Twitter vai perder dinheiro por “censurar conservadores”

Por| 30 de Outubro de 2019 às 21h20

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Tudo sobre Twitter

Diferente do Facebook, que já admitiu aceitar publicidade política durante as eleições — mesmo que anúncios venham com dados incorretos o mentirosos —, o Twitter anunciou nesta quarta-feira (30) que deixará de veicular ads políticos a partir do final de novembro. O anúncio foi feito pelo próprio CEO, Jack Dorsey. E ambos os partidos estadunidenses já emitiram suas opiniões sobre a decisão.

Em seu comunicado, o gerente de campanha do presidente Donald Trump, Brad Parscale, alegou que a nova proibição do Twitter pode prejudicar mais os republicanos do que os democratas, retomando sua visão de que o discurso conservador é mais censurado nas mídias sociais.

"O Twitter acabou de se afastar de centenas de milhões de dólares em receita potencial, uma decisão muito tola para seus acionistas. O Twitter também interromperá os anúncios de meios de comunicação liberais tendenciosos, que agora ficarão sem controle quando comprarem conteúdo político claramente destinado a atacar republicanos? Esta é mais uma tentativa de silenciar os conservadores, pois o Twitter sabe que o presidente Trump tem o programa online mais sofisticado que já existiu”.

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Bem, de acordo com a própria receita da plataforma com campanhas, os números são bem menores do que os que Parscale projeta, chegando a menos de US$ 1 milhão nos ciclos recentes. Já os democratas são totalmente a favor, inclusive pressionando o Facebook a fazer o mesmo.

"Mark Zuckerberg disse que não quer a responsabilidade de bloquear anúncios políticos falsos. Se esse é realmente o caso, e não uma tentativa desesperada de agradar a extrema direita, o Facebook deve seguir a liderança do Twitter e parar de exibir por completo os anúncios políticos em seu site", disse o senador Ron Wyden.

Fonte: The Verge