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5 melhores redes sociais alternativas ao Twitter

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 04 de Dezembro de 2022 às 18h00

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Montagem: Matheus Bigogno/Canaltech
Montagem: Matheus Bigogno/Canaltech
Tudo sobre Twitter

Em meio às polêmicas, muita gente está em busca de redes sociais para substituir o Twitter. A rede social do passarinho, que já não vinha tão bem nos últimos tempos, parece ter piorado após a venda para o bilionário Elon Musk.

Fim da moderação de conteúdo, recursos que não funcionam muito bem, idas e vindas de ferramentas e precarização do trabalho são alguns dos problemas que fazem os usuários procurarem por alternativas ao Twitter. Há várias opções no mercado que podem suprir essa lacuna, com diferentes propostas e formatos — algumas no estilo microblogging.

O Canaltech preparou uma lista com seis mídias sociais que podem substituir o Twitter na sua vida. Confira!

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Redes sociais alternativas ao Twitter

1. Mastodon

Mastodon foi a rede social que mais cresceu quando Elon Musk iniciou o processo de compra do Twitter, em abril de 2022. Após uma rápida estagnação, voltou a apresentar novo crescimento quando se iniciaram as demissões no Passarinho Azul.

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A plataforma social é muito parecida com o Twitter em termos visuais e funcionais, também sendo voltada para o estilo microblogging. Em vez de 280 caracteres, o Mastodon suporta até 500 caracteres.

Além disso, a rede se destaca pela abordagem descentralizada, na qual não existe uma empresa responsável. Todos os recursos e todas as decisões são tomadas conjuntamente pela comunidade, em um formato de compartilhamento que lembra o Linux.

O código-fonte do Mastodon é aberto, de livre acesso e reprodução. Qualquer desenvolvedor interessado pode baixá-lo e replicá-lo da forma que preferir, formando o que chamam de “instância”. Uma instância pode reunir pessoas de uma mesma empresa, cidade, clube, interesses ou a rede social inteira — no caso, da mastodon.social, comandada pelo criador da plataforma Eugen Rochko.

Com tanta democracia e liberdade, o Mastodon figura como uma plataforma ideal para quem deseja fugir do Twitter, sem perder a essência dos posts curtos e moderados.

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2. Tumblr

Tumblr é uma rede social que apresenta o formato de blogs (com a possibilidade de editar seu site inteiramente) com rede social, resultando em uma plataforma única que mistura Twitter, Pinterest e Blogger. Além disso, são suportados conteúdos em múltiplos formatos: texto, links, citações, GIFs, músicas, áudios e vídeos.

Esta é a plataforma mais antiga da lista, pois surgiu na mesma época do Twitter. Embora tenha feito muito sucesso no final dos anos 2000, o serviço de blogs nunca chegou a estourar mundialmente, porque algumas pessoas o consideram confuso demais.

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A verdade é que o Tumblr não é difícil de lidar, mas exige que o usuário não tenha medo de fuçar. É preciso experimentar cada estilo de conteúdo para ver qual se adéqua mais ao seu gosto. A curiosidade também deve ser estendida aos perfis de sucesso de lá: é bom conhecê-los, observar o que fazem e decidir se vale à pena apostar no serviço.

Desde as polêmicas envolvendo o Twitter, o Tumblr passou a receber muita gente em busca de uma alternativa viável e sólida. Inclusive, a própria rede social chegou a promover uma campanha incentivando o retorno de quem abandonou o serviço em algum momento.

3. Koo

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O irmão mais novo da lista, o Koo (lê-se "cu") virou o queridinho dos brasileiros em meio às polêmicas de Elon Musk no Twitter. A rede social viralizou devido ao seu nome peculiar: Koo, em indiano, é uma onomatopeia do piado de um passarinho, mas em português... Bom, o nome é totalmente sugestivo e não precisa de explicação.

Deixando de lado os memes, os desenvolvedores trabalharam duro para entregar recursos úteis e tentar melhorar a experiência dos brasileiros que invadiram a plataforma desde o final de novembro de 2022. Há um sistema de hashtags localizadas, guias específicas e até integração de posts com o próprio Twitter: você escreve no Koo e posta automaticamente no Passarinho Azul.

Esta é a rede social que mais se parece com o Twitter, tanto em termos visuais quanto na usabilidade. As curtidas são Koortidas, os retuítes são re-koos e os comentários em estilo thread estão presentes. Muitos influenciadores garantem ter melhor engajamento por lá do que na rede social de Elon Musk, que passou por mal bocados na década passada.

O lado negativo é que o interesse pelo Koo parece em queda dia após dia, conforme o Google Trends. Embora tenha condições de substituir o Twitter na vida dos brasileiros, não dá para saber se o hype é passageiro ou se as pessoas continuarão acessando a rede nos próximos meses.

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4. LinkedIn

Se você usa o Twitter para divulgar seu trabalho, o substituto imediato é o LinkedIn. A rede social voltada para o mercado corporativo possui uma ótima taxa de engajamento e foco em profissionais de todos os níveis.

O LinkedIn tem como vantagem o layout parecido com o Facebook e suporte a áudio, vídeo, fotos, textos e links. Há também bem mais espaço (3 mil caracteres) que os 280 caracteres do pio do passarinho azul para você desenvolver ideias, promover seu produto ou relatar suas conquistas.

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A plataforma conta com moderação de conteúdo e terem uma curadoria constante que selecione notícias de interesse do público. Contas falsas e robôs são sumariamente removidos pelos desenvolvedores.

A plataforma também oferece o LinkedIn Learning para os usuários desenvolverem novas habilidades profissionais, além de conseguirem pesquisar e se candidatar a vagas de emprego. Por ser nichada, não espere fazer sucesso por lá com memes, brincadeiras ou assuntos muito divergentes do mundo laboral. Porém, se você quer alcançar novos públicos, talvez a rede social da Microsoft seja o caminho ideal que você nem considerava.

5. Counter.Social

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A Counter.Social foi uma das redes que mais cresceu em níveis mundiais após as confusões no Twitter, sendo uma excelente alternativa para que deseja manter-se dentro do estilo. As regras por lá são rígidas contra notícias falsas, teorias conspiratórias, trolls e discursos de ódio.

As publicações são exibidas em ordem cronológica e não existe algoritmo de recomendação: você só verá conteúdo de quem escolheu seguir. Isso faz da plataforma um local ruim para crescer organicamente, mas ótimo para se conectar com amigos ou familiares.

Por lá, você também não encontrará muitas contas comerciais nem publicidade online. Em razão disso, é uma rede totalmente dependente de doações — há um plano de assinatura que custa US$ 4,99 (cerca de R$ 25, em cotação direta) e dá direito a recursos extras —, o que a deixa um tanto vulnerável em questões financeiras, sem muitos recursos para inovar com novas ferramentas.

Os brasileiros vão encontrar por lá muitas publicações em inglês, portanto não é tão indicada para quem não domina o idioma estrangeiro. Mesmo assim, as conversas são bem mais fluidas e o visual limpo, com um estilo de colunas personalizáveis que lembra o TweetDeck.

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Se você quer uma plataforma mais simples, apenas para juntar um pequeno grupo de pessoas, a Counter.Social certamente é uma ótima rede social para substituir o Twitter.

6. Parler

Se você é contra a moderação de conteúdo, a Parler pode ser a melhor alternativa ao Twitter. A plataforma se apresenta com o discurso de "total liberdade de expressão", bem na linha do que Elon Musk se propõe a fazer no Twitter.

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A rede social ganhou destaque em 2020 por receber milhões de usuários vindos de plataformas mais populares, como o Twitter e o Facebook. O Parler se apresentou como um serviço sem censura nem o domínio de algoritmos, afirmando proteger o "direito constitucional à liberdade de expressão”.

Por não moderar posts, a rede social chegou a ser banida da Play Store e da App Store em janeiro de 2021, logo após o ataque ao Capitólio nos Estados Unidos. Na época, um porta-voz do Google disse que a remoção estava associada à falta de ação para remover conteúdo impróprio, como aqueles que incitam a violência.

Recentemente, a rede social teve sua compra anunciada pelo rapper Kanye West. É difícil saber o que esperar o serviço após essa transação milionária, mas a Parler ainda segue muito forte nos EUA como um local livre para conservadores e defensores de ideias mais polêmicas, que não encontram espaço nas grandes plataformas.