Facebook pode estar mesmo querendo criar versão paga, sem exibição de anúncios
Por Jessica Pinheiro | 04 de Maio de 2018 às 14h15
Uma versão sem anúncios por meio de assinaturas pagas pode estar entre os planos do Facebook, já que a empresa vem realizando pesquisas de mercado nas últimas semanas, para saber se este tipo de serviço poderia estimular as pessoas a fazerem parte da rede social. A alternativa não é exatamente uma novidade, uma vez que a companhia de Mark Zuckerberg já havia estudado este caso há algum tempo.
O momento atual, em que a empresa passa por escândalos envolvendo segurança e privacidade de dados, porém, parece impulsionar os executivos a tentarem encontrar a luz no fim do túnel. É bom ressaltar que essa ideia de implementar uma versão sem anúncios e com assinatura paga pode não ir adiante.
Até o momento, o Facebook se recusou a comentar sobre a possibilidade de um serviço sem anúncios baseado em assinaturas. Apesar disso, nos relatórios de lucros referentes ao primeiro trimestre do ano, houve anúncios de que a rede é bastante apoiada por anúncios, o que, segundo o CEO da rede social, e também para a diretora de operações Sheryl Sandberg, permite que a companhia receba pessoas com os mais variados níveis de renda.
Ainda segundo Sandberg, existem outras formas de administrar essa monetização; porém, a companhia pensa em alternativas, o que inclui assinaturas também. “Sempre continuaremos considerando tudo”, ela acrescentou. Já Zuckerberg afirmou em seu depoimento no Congresso, no último mês, que o Facebook sempre possuirá uma versão gratuita – deixando a entender que a versão paga pode vir a existir, de fato.
Apesar de Zuckerberg estar confiante de que a receptividade dos internautas pode mudar, e que eles aceitarão bem uma mudança do gênero – indo contra as pesquisas internas da própria empresa, que afirmavam que as pessoas não reagiriam bem a essa implementação. Existe ainda o fato de que o Facebook precisa recuperar a confiança de sua própria comunidade, primeiramente, dadas as polêmicas por conta do caso envolvendo a Cambrigde Analytica.
Fonte: Gadgets 360