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Facebook e Instagram teriam voltado a proibir discurso de ódio contra russos

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 15 de Março de 2022 às 17h16

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Alveni Lisboa/Canaltech
Alveni Lisboa/Canaltech
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Acabou a vista grossa de Facebook e Instagram para discurso de ódio contra militares russos e, em especial, o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em comunicado obtido pela Reuters nesta segunda (14), a guarda-chuva Meta anunciou que a moderação de conteúdo deve penalizar usuários que clamarem por violência contra o chefe de Estado.

Segundo a Reuters, na semana passada, as plataformas da Meta adotaram uma postura mais permissiva quanto a discurso de ódio contra os militares russos, o presidente Putin e o presidente de Belarus Aleksandr Lukashenko. Na sexta-feira (11), a companhia confirmou a mudança de abordagem, ação que desencadeou o banimento do Instagram no país.

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No domingo, um memorando interno revogou a vista grossa na moderação de conteúdo. “Agora estamos estreitando o foco para deixar explicitamente claro na orientação que nunca deve ser interpretado como tolerar a violência contra russos em geral”, disse o presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg.

“Também não permitimos pedidos para assassinar um chefe de Estado. Então, para remover qualquer ambiguidade sobre nossa posição, estamos estreitando ainda mais nossa orientação para explicitar que não são permitidos pedidos de morte de um chefe de Estado”, complementou.

Meta contra russofobia

O executivo ressalta que a Meta “não é a favor da russofobia” e que pedidos por genocídio, limpeza étnica, discriminação, assédio e violência contra civis russos não seriam tolerados na plataforma. “Tentamos pensar em todas as consequências e mantemos nossa orientação sob constante revisão porque o contexto está sempre evoluindo”, complementou Clegg.

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É impossível cravar que a mudança de abordagem da Meta será o suficiente para fazer o Instagram voltar a operar na Rússia — por lá, a plataforma é uma das redes sociais mais populares. Até o momento, a Meta não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Reuters