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Elon Musk pode reverter banimento de Trump do Twitter

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 12 de Maio de 2022 às 18h20

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JD Lasica / Wikimedia
JD Lasica / Wikimedia
Elon Musk

O futuro dono do Twitter, Elon Musk, deu uma declaração que pode ter animado o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo o CEO da Tesla, o banimento do político teria sido um erro da rede social. Desta vez, a declaração do bilionário ocorreu em entrevista dada ao jornal Financial Times, durante o evento Future of the Car.

Musk classificou como "moralmente ruim" e "tola ao extremo" a ação e afirmou que planeja desbanir Trump quando assumir o comando. Ele já havia deixado clara a sua posição de descontentamento por não concordar com a postura de excluir permanentemente pessoas de plataformas sociais.

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Segundo Elon Musk, a proibição de Trump usar seu perfil no Twitter teria "alienado uma grande parte do país" e que ele não teria feito nada demais para ser silenciado. "Banir Trump do Twitter não acabou com a sua voz. Vai amplificá-la entre a Direita e é por isso que é moralmente errado e totalmente estúpido”, explicou.

Musk não falou sobre o caso do Capitólio nem sobre outras possíveis transgressões de Trump na rede, mas apenas focou os argumentos nos desdobramentos políticos da decisão. Para o bilionário, apenas bots e contas de spam devem enfrentar banimentos permanentes no Twitter.

Por outro lado, o fundador da Tesla não é totalmente contra ferramentas de moderação de conteúdo. Ele apoia suspensões temporárias de contas e alcance limitado nos casos em que o conteúdo é ilegal ou "apenas destrutivo".

Banimento de Trump

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O ex-presidente norte-americano foi banido para sempre da plataforma em janeiro de 2021, após ser acusado de incitar a violência quando seus apoiadores invadiram o prédio do Capitólio em Washington. Na época, ele havia reclamado de suposta fraude eleitoral e não aceitou a vitória do concorrente democrata Joe Biden.

Após reclamar da exclusão, Trump decidiu criar sua própria rede social, denominada Truth, e afirmou não ter interesse em retornar para a plataforma do passarinho. Em seu auge, o ex-presidente chegou a contar com quase 90 milhões de seguidores, quase a mesma quantidade de Elon, que tem cerca de 3 milhões a mais.

O futuro dono se classifica como um "fundamentalista da liberdade de expressão", o que significa, na sua visão, que todas as pessoas merecem espaço, mesmo que elas propaguem discurso de ódio, ataques às minorias e disseminação de fake news. Isso deixou grupos de direitos humanos e uma parcela da sociedade preocupada com o crescimento de uma onda conservadora.