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Após Facebook e YouTube, Twitter também passa a remover fake news sobre COVID-19

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Photo Mix /Pixabay
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Com a pandemia de COVID-19, uma preocupação que vem à tona: a desinformação, que acaba sendo muito compartilhada nas redes sociais e pode acarretar em sérias consequências. Com a premissa de combater isso, as próprias plataformas se posicionaram a respeito e anunciaram a remoção do conteúdo que não tiver informações verídicas. O YouTube e o Facebook já aderiram a essa causa, e, nesta quarta-feira (16), foi a vez do Twitter também passar a deletar as fake news.

Foi por meio do próprio blog oficial que o Twitter anunciou a novidade. Na ocasião, a empresa explica que enquanto o mundo continua a lutar contra a pandemia de COVID-19 e se preparar para a distribuição global de vacinas, as pessoas continuam a recorrer ao microblog para discutir o que está acontecendo e encontrar as mais recentes informações confiáveis ​​sobre saúde pública. "A partir da próxima semana, priorizaremos a remoção das informações enganosas mais prejudiciais e começaremos a rotular os tweets que contêm informações potencialmente enganosas sobre vacinas", diz a postagem.

A rede social ressalta que no contexto de uma pandemia global, a desinformação sobre vacinas representa um desafio significativo e crescente à saúde pública; e todos temos um papel a desempenhar. "Estamos focados em mitigar informações enganosas que apresentam o maior dano potencial à saúde e ao bem-estar das pessoas. O Twitter tem um papel importante a desempenhar como um lugar para debate público de boa-fé e discussão em torno dessas questões críticas de saúde pública", acrescenta a rede social em meio ao comunicado.

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A política do Twitter já é exige a remoção de tweets que incluem informações falsas ou enganosas sobre a natureza do vírus e como ele se espalha dentro das comunidades; a eficácia e/ou segurança de medidas preventivas, tratamentos ou outras medidas para tratar a doença; regulamentos oficiais, restrições ou isenções relativas a avisos de saúde e a prevalência ou risco de infecção ou morte.

Essa política está se expandindo para exigir que as pessoas removam tweets com informações falsas ou enganosas sobre as vacinas contra a COVID-19, incluindo sugerir que as imunizações e vacinas são usadas para causar danos intencionalmente ou controlar as populações, incluindo declarações sobre antivírus que invocam uma conspiração deliberada; alegações falsas que foram amplamente desmentidas sobre os impactos ou efeitos adversos de receber vacinas; falsas afirmações de que COVID-19 não é real ou não é sério e, portanto, que as vacinações são desnecessárias.

Os tweets que forem rotulados como rumores não comprovados, alegações contestadas ou ainda como informações incompletas ou fora do contexto sobre as vacinas contra a COVID-19 podem ser vinculados a informações oficiais de saúde pública ou às regras do Twitter para fornecer às pessoas contexto adicional e informações oficiais sobre a doença em questão. "Aplicaremos essa política em consulta com autoridades de saúde pública", finaliza o anúncio.

Redes sociais contra fake news sobre COVID-19

Como já falamos, o Twitter não foi o primeiro a barrar as fake news sobre COVID-19. Em outubro, o YouTube anunciou que começaria a remover esse tipo de conteúdo, estendendo também as regras que já existiam sobre manipulação política, teorias da conspiração e demais publicações de caráter mentiroso. No início de dezembro, foi o Facebook que estabeleceu novas diretrizes, e que o conteúdo que fizesse afirmações falsas sobre as vacinas contra a COVID-19 seria deletado da rede social (assim como do Instagram).

Fonte: Twitter Safety