Marvel revela origem do nome Kang e resolve confusão sobre o vilão temporal
Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 29 de Novembro de 2021 às 22h40
O sobrenome Richards é, desde os anos 1960, associado à mais brilhante mente do Universo Marvel, o Senhor Fantástico, Reed Richards, líder do Quarteto Fantástico. E seu pai, Nathaniel, tão inteligente quanto sua prole, também apareceu em várias tramas — e, depois da aparição do vilão temporal Kang, passou a ser associado ao oponente temporal. Isso causou uma grande confusão ao longo das décadas. O que, agora, parece finalmente ter uma resolução na Casa das Ideias, na recente HQ Kang the Conqueror nº 4, lançada nos EUA.
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Para quem não está a par de toda a história, um breve resumo é que, nas HQs, Nathaniel seria uma das versões de Kang, o vilão temporal que, por estar em várias partes do tempo, apropriou-se de diferentes nomes. Nathaniel sempre foi sua mais recorrente, mas Kang também se passou por outros antagonistas e personalidades da trajetória da humanidade — nunca ficou muito claro que Nathaniel fosse realmente a origem de todas as "variantes". Após a série Loki, a Marvel parece ter finalmente decidido um rumo menos confuso, conectado ao pai de Reed Richards — o que faz sentido, já que o Quarteto Fantástico está para chegar ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês).
Como todos sabemos, a editora e o estúdio costumam se retroalimentar de ideias para tornar as revistas e as séries e filmes amigáveis aos fãs, deixando suas propriedades parecidas em todas as mídias. Então, a minissérie Kang nos quadrinhos vem justamente para alinhar o que vem por aí nas telonas e telinhas com o que acontece nos gibis. E isso tem tudo a ver com esta edição.
Atenção: spoilers a seguir!
A trama, escrita por Jackson Lanzing e Collin Kelly e com arte de Carlos Magno, mostra Nathaniel vivendo a história de seu eu futuro, lutando contra versões mais antigas de si como o Kang original e Rama-Tut, o nome que o vilão usou quando se tornou um faraó egípcio.
No período como Rama-Tut, Nathaniel descobre armas neurocinéticas e a reconhece como sendo a mesma máquina que seu eu mais velho usou para criou sua armadura e nave temporal. Enquanto ele constrói os artefatos, o ruído da forja faz um som cuja onomatopeia é "Kang", palavra que acaba sendo gritada em coro pelos asseclas do vilão.
Parece bobo? Talvez, mas não deixa de ser um momento emblemático para o personagem, pois é quando cria sua armadura que acaba se tornando o conquistador temporal que conhecemos tão bem. E, embora pareça irrelevante para a maioria dos leitores, isso reforça a teoria de que todas as versões de Kang realmente vieram de Nathaniel Richards, o pai de Reed. Se os fãs aceitarão bem essa justificativa, só o tempo (hein?) vai dizer.
Fonte: ScreenRant