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James Gunn revela suas 3 HQs favoritas do Batman que podem inspirar o DCU

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DC Comics
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James Gunn é desses caras que realmente curte quadrinhos, e, não à toa, suas produções, como a trilogia Guardiões da Galáxia, conseguem adaptar o que os fãs mais gostam. E ele vai além: como também manja bastante de cinema, o diretor e novo CEO da DC Studios consegue complementar o que a Sétima Arte pode contribuir para dar mais vida aos personagens de papel da Nona Arte.

Por isso, vale a pena ficar de olho nas três HQs favoritas do Batman que ele listou, já que muitos dos elementos dessas histórias podem aparecer na nova encarnação do Homem-Morcego na construção de um novo Universo Cinematográfico DC (DCU, na sigla em inglês). Gunn é bastante presente nas redes sociais, e se ele postou suas preferências, pode ter certeza que alguns elementos podem ser convertidos em algo ainda mais especial nas novas adaptações.

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Ao ser perguntado no Threads do Instagram quais são suas HQs favoritas do Batman, Gunn afirmou que são muitas, mas postou algumas capas como resposta. E o curioso é que não são exatamente os clássicos absolutos, e sim títulos pontuais mais recentes — dá para até especular um pouco a conexão que essas edições terão no Homem-Morcego do DCU.

Como 3 edições favoritas de Gunn podem influenciar o Batman do DCU?

Gunn postou as capas do encadernado de luxo em “versão absoluta” do Batman de Grant Morrison, lançado em 2018, que coleciona histórias publicadas entre 2006 e 2011; seguido de Batman: O Longo Dia das Bruxas, de Jeph Loeb e Tim Sale, de 1996/1997; e Batman: Um Dia Ruim — Charada, de Tom King e Mitch Gerads, que chegou às bancas gringas em 2022.

Essa lista traz certa surpresa, pois não estão ali clássicos como Batman — A Piada Mortal, Batman — Asilo Arkham ou até Batman — O Cavaleiro das Trevas, que normalmente são os mais lembrados. E todas são mais “recentes”, o que nos deixa mesmo pensando que há conexões sobre suas preferências e o planejamento do novo DCU.

O Batman de Grant Morrison reuniu vários elementos de toda a mitologia, até mesmo os mais “bobinhos” das primeiras décadas, em uma complexa e intrincada análise sobre as diferentes facetas do Homem-Morcego. Morrison também se aprofundou bastante na mente, motivações e aspectos sombrios do personagem, especialmente com relação aos pupilos que o ajudam no combate ao crime — principalmente Damian Wayne, seu filho.

Gunn já tinha adiantado que essa seria uma influência para The Brave and the Bold, o filme que vai introduzir o Batman no novo DCU. Então, é de se esperar que o diretor vá explorar como um vigilante atormentado por um trauma familiar recorrente consegue se tornar um herói fraternal. Como Bruce Wayne, que cresceu sem pais, vai lidar com os problemas psicológicos do filho temperamental que o odeia?

Batman: O Longo Dia das Bruxas se passa no início da carreira de Batman, com um Cavaleiro das Trevas inexperiente investigando a máfia da Família Falcone em meio a uma série de misteriosos assassinatos. É um Bruce Wayne aprendendo ser o maior detetive do mundo a partir de suas derrotas, com aparições de diversos vilões da galeria do Homem-Morcego.

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Batman: Um Dia Ruim — Charada mostra uma evolução do Charada como um vilão mais complexo, trazendo um desafio intelectual para o Homem-Morcego, assim como um nível de relacionamento mais pessoal com Bruce Wayne.

Enfim, além de serem ótimas edições, também são boas pistas do que Gunn estaria construindo na sua caracterização do Batman e de seu universo no novo DCU. The Brave and the Bold ainda não tem data de lançamento.