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Inimigos dos X-Men mostram método perverso e eficaz de salvar mutantes

Por| 14 de Agosto de 2023 às 20h30

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Marvel Comics
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Os X-Men estão passando por mais um momento turbulento de massacre. Embora os Filhos do Átomo estejam acostumados com isso, já que algo assim acontece a cada década desde os anos 1980, a queda de Krakoa com a invasão da organização supremacista Orchis deixou Krakoa devastada. Isso abre caminho para os Filhos da Câmara, inimigos mortais que estavam presos na ilha.

Aviso: contém spoilers de Children of the Vault #1!

Os Filhos da Câmara, ou Filhos do Cofre, embora pareçam mutantes, são humanos que passaram por evolução genética forçada, com a ajuda de uma tecnologia de manipulação do tempo. Eles são resultados de milhares de anos de clonagem, e são algo diferente até dos Filhos do Átomo. O grupo estava preso em Krakoa, mas, com a devastação da ilha, agora está livres.

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E, em Children of the Vault #1, lançada recentemente, a trama mostram que os pós-humanos encontram uma maneira de fazer com que a humanidade deixe de odiar pessoas diferentes. Embora seja perversa, é bastante eficaz: e é tão eficaz que deixa o viajante temporal Bishop com a pulga atrás da orelha, o suficiente para que ele venha para o presente investigar o caso ao lado de Cable.

Bishop resgata Cable de uma prisão da Orchis e deixa as diferenças de lado para que ambos possam derrotar os Filhos da Câmara.

Qual é o método perverso e eficaz que os Filhos da Câmara possui?

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Bishop explica que os Filhos da Câmare se tornaram heróis para a humanidade da noite para o dia, com atos verdadeiramente heróicos: curaram doenças, forneceram tecnologia inovadora aos vulneráveis, entre outras ações que realmente tornaram o mundo um lugar melhor para viver.

No entanto, Bishop desconfiou da rapidez com que as pessoas da Terra se apaixonaram tanto pelos Filhos da Câmara, incluindo ele mesmo. Cable leva Bishop a um de seus esconderijos e usa sua futura tecnologia para fazer uma varredura no cérebro do parceiro, descobrindo uma infecção vindo de uma doença narrativa viral.

Uma análise mais aprofundada revela que a praga foi criada a partir de uma mistura de poderosos vírus conceituais, incluindo Allgod, do Projeto Arma X; e Hexus, da Living Corporation. A doença é capaz de criar uma narrativa no cérebro das pessoas, com a capacidade de espalhar "da mesma forma que as ideias se espalham" — fazendo com que qualquer pessoa infectada não apenas acredite que os Filhos da Câmara são verdadeiros salvadores, mas também que não devem ser questionados.

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A história está só começando, mas, desde já, essa tática usada pelos Filhos da Câmara, que pensaram em uma forma de impressionar os humanos, para que eles os amem, tem uma abordagem que se provou mais eficaz que o sonho de convivência pacífica entre as raças, como o Professor X pregava. Os meios podem ter sido cruéis, mas o plano executado pelos inimigos dos X-Men deu certo.

O Professor X, que, no final das contas, vem perdendo cada vez mais a confiança de seus próprios X-Men e de toda a comunidade global de mutantes, sente que sujou as mãos após o ataque da Orchis. Se ele quisesse, poderia ter obrigado a humanidade a amar os mutantes, apenas com seu incrível poder telepático de Nível Ômega. Mas, no final, é isso que ainda o torna um herói… ou não?