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HQ mostra o Coringa como o aliado mais importante do Batman

Por| Editado por Claudio Yuge | 05 de Maio de 2022 às 22h30

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Reprodução/DC Comics
Reprodução/DC Comics

O Batman e o Coringa protagonizam uma das mais famosas inimizades dos quadrinhos, e muitos roteiristas aproveitam essa dinâmica para contar histórias que surpreendam os leitores, como no caso de Sean Murphy em Batman: Beyond The White Knight.

Na segunda edição da minissérie que mostra o futuro alternativo de uma das versões do Batman mais bem aclamadas pela crítica nos últimos anos, Bruce Wayne, preso há anos após uma reflexão interna ter percebido que seu vigilantismo poderia causar mais mal do que bem para Gotham, fica chocado ao ver que a cidade está sobre o controle da Unidade de Opressão a Terroristas, uma força mercenária que serve a empresas privadas e não a vontade pública do local.

A situação serve como uma fagulha para redespertar a vontade de Bruce de proteger a cidade, mas a prisão em que o ex-herói está preso não é exatamente fácil de se escapar. Na tensão de tentar encontrar uma rota de fuga, o bilionário começa a enxergar visões de Jack Napier, a versão “curada” e heroica do Coringa que anos antes havia feito o Batman questionar seus métodos — basicamente, sugerindo que, se o Cavaleiro das Trevas tivesse estendido a mão para o vilão em vez de tê-lo agredido, Gotham poderia ter tido um número bem menor de tragédias.

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A visão de Napier logo revela a Bruce que ele é, na verdade, uma inteligência artificial implanta na cabeça do ex-bilionário anos antes, em um dos últimos confrontos entre o Batman e o Coringa antes de o herói se entregar à polícia e do vilão morrer. Após leves momentos de tensão, ambos decidem cooperar um com o outro, e o algoritmo começa a atuar como um importante controle de missão para o velho Cavaleiro das Trevas, e o auxilia a escapar da prisão.

A edição termina sem mostrar mais de como a dinâmica de ambos os personagens funcionará no decorrer da minissérie, mas não deixa de ser interessante ver como Sean Murphy está desenvolvendo uma relação complexa entre o herói e vilão — e que no fim tem traços de obras de outros autores, como Batman: O último cavaleiro na terra, em que Bruce vive em um mundo pós-apocalíptico e seu único companheiro é a cabeça reanimada do Coringa.

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O quão honesta e sem traições essa relação será, porém, é algo que só saberemos no decorrer do ano, conforme mais edições de Batman: Beyond The White Knight forem lançadas.

Fonte: ScreenRant