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Asa Noturna vence com mesma estratégia usada em plano fracassado do Batman

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Maio de 2022 às 21h40

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Reprodução/DC
Reprodução/DC

Dick Grayson, o primeiro Robin e atual Asa Noturna, sempre foi tido como uma versão melhorada de Bruce Wayne, o Batman, já que a partir dos esforços do próprio Cavaleiro das Trevas, o antigo ajudando do herói não se entregou para as sombras e virou um dos maiores campeões da DC — e essa crença popular às vezes é reforçada nas HQs, como em Nightwing #91.

Na edição, Asa Noturna está tentando sobreviver a inúmeras tentativas de assassinato realizadas por caçadores de recompensa, que querem o prêmio colocado na cabeça do herói por vilões após o arco anterior de sua revista solo, que mostrou que Grayson herdou do falecido Alfred bilhões de dólares — que foram aplicados pelo ex-Robin em tentativas de melhoras Blüdhaven, cidade em que ele atua.

Porém, o plano não foi bem-sucedido e despertou a ira dos vilões da cidade, fazendo com que o Asa Noturna tenha que pedir ajuda de Wally West, o Flash, para se proteger desses caçadores. Os dois heróis, atuando em conjunto, descobrem que La Agente Funebre, uma vilã da DC que comanda um exército de assassinos de aluguel, é a responsável pelos atentados contra a vida de Grayson.

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Ambos os heróis viajam até a base de operações da vilã na Costa Rica e a derrotam, mas se deparam então com inúmeros sistemas feitos para controlar o exército de assassinos. Asa Noturna, então, tem uma ideia: utilizar aquelas máquinas para enviar os caçadores de recompensa em falsas missões que os colocarão na mira de outros heróis, como os Titãs ou o segundo Superman Jon Kent.

Esse plano do Asa Noturna já foi utilizado pelo Batman na saga Jogos de Guerra, publicada nos anos 2000. Na história, Bruce manipulou boa parte dos criminosos de Gotham para irem a um mesmo local, só que o resultado desse plano foi desastroso, resultando em uma guerra de gangues enorme na cidade que matou muitos inocentes e na morte de Stephanie Brown, a quarta Robin.

Levando em consideração Nightwing #91, o motivo do plano de Grayson ter funcionado e o de Batman não é simples: o Asa Noturna sabe confiar e pedir ajuda de outros, enquanto o Cavaleiro das Trevas, com seu costume de excluir o máximo possível fatores externos de suas operações acaba tendo que sempre lutar em situações extremas sozinho — o que, contra toda força criminosa de Gotham de uma só se provou um pouco mais do que estava dentro das capacidades do Cruzado Encapuzado.

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No fim, é só mais uma prova de como Dick Grayson é o discípulo que está superando o mestre — quem sabe, como já explorado em outras histórias, no futuro o herói não se tornará o portador do manto do Cavaleiro das Trevas e trará uma nova era para Gotham com sua personalidade e habilidades mais empáticas do que de Bruce Wayne

Fonte: ScreenRant