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Batman apresenta a maneira mais sombria possível de salvar Gotham

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DC Comics
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Nos atuais títulos de Batman, temos visto uma versão mais robótica e severa nas ruas de Gotham City, mas ainda preocupada em livrar a cidade de bandidos. E é justamente a variante Zur-En-Arrh que sugere a mais mais sombria possível de salvar seu tão querido município.

Atenção para spoilers de Batman #148!

Antes de mais nada, é preciso um breve resumo: nos últimos meses, a faceta mais cruel e desumana de Bruce Wayne, criada apenas para ser utilizada no caso de manipulação mental, o Batman de Zur-En-Arrh, tomou o controle de sua mente. O herói até conseguiu se livrar de sua influência, mas esse “avatar cerebral” escapou para a realidade, justamente para o comando de Failsafe, um robô imbatível criado para ser uma contingência para o Homem-Morcego.

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Agora, enquanto Bruce se recupera do assalto mental que sofreu, o Batman de Zur-En-Arrh segue impondo sua forma de combater o crime. Nas prévias de Batman #148, que chega esta semana às bancas gringas, à medida que essa versão do Homem-Morcego continua a consolidar seu controle sobre Gotham City, resta agora garantir que os criminosos atualmente presos não fujam ou continuem causando destruição.

O psiquiatra Dr. Capito, criador do mecanismo mental Zur-En-Arrh, vem trabalhando contra esse novo Batman, e é ele quem traz a solução para isso na forma de uma máquina. Aparentemente, é um tipo de mecanismo capaz de “editar a personalidade” de um indivíduo: sim, a ideia de ambos para solucionar a criminalidade de Gotham City tem a ver com lavagem cerebral.

Recentemente, Batman impôs um gatilho mental no cérebro do Capuz Vermelho, e essa máquina teria um uso parecido para “curar Gotham”, impedindo que os bandidos voltassem a atuar. E essa pode ser uma péssima ideia, porque já vimos no próprio Universo DC uma atitude parecida que deu muito errado, quando o Doutor Luz foi lobotomizado e isso quase causou a destruição da Liga da Justiça.

Em um primeiro momento, pode ser que a ideia do Dr. Capito do Batman de Zur-En-Arrh até que funcione. Mas tirar o livre arbítrio de um cidadão, e, pior ainda, fazer isso por meio de lavagem cerebral, é algo que está muito mais relacionado à vilania do que a qualquer ato de heroísmo.