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Aranhaverso | Homem-Aranha tem 3 versões inadequadas demais para o cinema

Por| 02 de Junho de 2023 às 21h00

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A primeira parte de Homem-Aranha Através do Aranhaverso chega esta semana às salas brasileiras com a premissa de continuar trazendo divertidas e inusitadas variantes do querido Escalador de Paredes de outras Terras em uma aventura protagonizada por Miles Morales. As muitas versões do Amigão da Vizinhança são inspiradas nos quadrinhos, que contam com uma população ainda maior de heróis aracnídeos multiversais, os quais não cabem todos nas adaptações para as telonas. Aliás, alguns sombrios e bizarros demais para a audiência dos cinemas.

Mas quais dessas variantes seriam assim tão inadequadas para integrar o grupo selecionado para o Aranhaverso convertido para as animações? E por que elas são assim tão incompatíveis com as adaptações lançadas até agora? E não há mesmo chance alguma de essas versões darem as caras nas aventuras audiovisuais?

Bem, abaixo estão as respostas para essas perguntas.

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As versões mais bizarras e sombrias no Aranhaverso das HQs

Embora algumas versões do Aranhaverso dos quadrinhos tenham sido adaptadas de uma forma que o núcleo dos personagens continue intacta em animações para todas as idades, mesmo os que pareçam mais sombrios, bizarros ou “complicados” demais para a ampla audiência, certas variantes podem ser assustadoras ou inadequadas nos tipos de tramas apresentadas até agora.

Um deles é o Spiders-Man, apresentado no evento Spider-Geddon e mostrado com mais detalhes em Vault of Spiders #2, lançado em 2018. A trama acontece na Terra-11580, um mundo onde uma tonelada de aranhas foram usadas em experimentos científicos. Quando um adolescente Peter Parker cai em um tanque contendo centenas delas, o garoto é rapidamente consumido.

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Essas aranhas assumem a mente de Peter, incluindo um inesperado sentimento de culpa, que as levam a compensar suas ações por meio uma aparência humana sob a fantasia de Homem-Aranha. Embora tenha o mesmo ímpeto heróico do Amigão da Vizinhança tradicional, essa versão tem o visual horripilante e se comporta de maneira bizarra — afinal, são milhares de aranhas tentando se passar um ser homem, até mesmo tentando interagir com outras pessoas dessa forma.

Para piorar, o Spiders-Man tem apetite por carne humana e um senso de justiça um tanto quanto perturbado; e parte dos seus poderes inclui a capacidade de entrar no corpo de uma pessoa e consumir o interior da vítima, para posteriormente usar a carcaça como “traje”.

Outra versão bizarra que dificilmente será adaptada apareceu em Edge of Spider-Verse #4, lançado em 2022. Patton Parnel, criado por seu abusivo tio Ted, desenvolveu uma obsessão demente por anatomia e a morte, com uma clara repulsa aos seres humanos. Depois de ser picado por uma aranha radioativa, ele se torna aos poucos em um horripilante híbrido de uma pessoa com o animal.

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Parnel captura pessoas com suas teias e as infectando com centenas de ovos sob a pele, de uma maneira bastante perturbada e nojenta. Essa variante bizarra é uma visão distorcida do Homem-Aranha, que nada tem a ver com as intenções heróicas de muitas outras variantes espalhadas pelo Aranhaverso.

Para completar o show de bizarrice que não deve chegar às telonas, em What If…? #88, de 1996, que envolve o Peter Parker da Terra-688, a picada de aranha radioativa recebida quando adolescente não lhe concede novas habilidades. Em vez disso, transforma-o no “monstruoso Aranha-Homem”, em uma analogia aos monstros da época do Frankenstein.

A trama gira em torno deste Peter Parker tentando conter seu ímpeto monstruoso, em uma trágica história em que ele sacrifica a própria vida para salvar Ben, o filho mutante concebido com Gwen Stacy e que herdou a maldição do pai.

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Bem, é possível adaptar histórias com diferentes tons ou até mesmo encaixar personagens tão bizarros e sombrios em algum canto do Aranhaverso — ou, de repente, transformar essas versões em vilões ou em um personagem híbrido com elementos inspirados nelas. Mas, com tantas opções mais ensolaradas e interessantes para a proposta das adaptações que chegaram aos cinemas até agora, é improvável que variantes tão violentas e depressivas entrem para a lista dos produtores da Sony.