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A Manopla do Infinito tem mais poder do que Galactus no Universo Marvel?

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Atualmente, a Marvel Comics vem atualizando sua hierarquia de poder cósmica, mas nem sempre foi assim. Aliás, o fato de ela estar fazendo isso há pelo menos quatro anos faz parte de uma esforço para organizar, balancear e revigorar suas propriedades e cada cantinho, com as devidas entidades colossais formando pilares em uma escala mais compreensível, justa e inteligível. Dito isso, há uma questão que demonstra por que isso foi necessário: quem tem mais poder, Galactus ou a Manopla do Infinito completa com todas as gemas?

Quando a saga Desafio Infinito foi lançada no começo dos anos 1990, a Marvel Comics vinha povando com mais carinho seu cosmos, dedicando mais atenção à mitologia fora da Terra. E a saga foi importante para trazer novos elementos e uma escala de poder só comparável anteriormente com Galactus.

Até então, Galactus, que surgiu em 1966, era considerado a maior ameaça ao Universo Marvel, que, mesmo habitado por várias outras entidades misteriosas e aparentemente invencíveis, ainda estavam “soltas” nas prateleiras. Eternidade, Vigias, Celestiais e o Tribunal Vivo surgiram na mesma época e também demonstraram um nível de poder incomensurável, contudo, somente o Devorador de Mundos era temido por todos os cantos.

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A coisa toda ficou ainda mais zoada com o Surfista Prateado, a Força Fênix, Morte, Kronos, Beyonder, entre outras criaturas que surgiram entre os anos 1970 e 1990. Foi aí que o roteirista Jim Starlin aproveitou essa bagunça e surfou no hype dos crossovers e grandes eventos, que, desde Guerras Secretas, Massacre de Mutantes, entre outros, tornaram-se a maior novidade nos quadrinhos de super-heróis nesse período — até a DC e a Marvel repetir a fórmula à exaustão na fadiga do setor.

E como Starlin dava as cartas na maior saga que a Marvel tinha lançado até então, é claro que ele puxou a sardinha para seus personagens originais, Thanos, Adam Warlock, as Joias do Infinito e a Manopla que equipa todas as bijuterias cósmicas.

Galactus deu conta da Manopla do Infinito?

Embora as HQs da Marvel já estivesse revelando as origens de algumas de suas criaturas mais poderosas, tudo ainda era muito raso. A Casa das Ideias já havia mostrado, por exemplo, que Galactus veio de uma Terra-616, da continuidade principal, só que de uma versão anterior do Universo Marvel, mais precisamente o Sexto Cosmos.

Nesse cenário, Infinity Gauntlet #5, publicada em 1991, Galactus e outras forças universais tentam deter os planos de Thanos de acabar com metade de toda a vida do Universo Marvel. Contudo, nem mesmo os esforços conjuntos dessas entidades cósmicas e os heróis da Terra foram páreos para o Titã Louco munido da Manopla do Infinito equipada com as Joias do Infinito. O vilão só foi derrotado porque ele mesmo disse que deixaria apenas 1% de probabilidade de ser vencido — o que acabou acontecendo.

Galactus e seus amigos gigantes até ofereceram um violento conflito de proporções cósmicas, contudo, Thanos usou seu novo poder para petrificar seus oponentes onipotentes. Nessa época, então, a Manopla do Infinito se tornou a maior força do Universo Marvel.

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Ainda bem que as coisas mudaram

A invasão dos quadrinhos japoneses entre 1990 e 2000 ajudou os norte-americanos a pensar melhor em hierarquia de poder, já que os heróis de mangá sempre tiveram essa preocupação, a exemplo do que vimos em Dragon Ball, Akira, Lobo Solitário e Cavaleiros do Zodíaco. Só que isso tem sido um processo lento.

Isso porque a própria bagunça dessa hierarquia criou várias incongruências, erros de continuidade e histórias que forçavam a barra sem muita explicação: o próprio Beyonder de Guerras Secretas demorou mais de 30 anos para ganhar uma caracterização razoável.

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A Marvel Comics foi deixando para trás cacarecos como o Nulificador Total e, depois da chegada do Marvel Studios, começou a executar planos parecidos com as hierarquias dos mangás, que sempre estão em movimento e são bem definidas.

Assim, a Casa das Ideias reposicionou os Vigias, Celestiais, Beyonders, entre outras figuras, e a própria Disney nerfou vários artefatos, dando mais destaque para as criaturas do que aos objetos. Nunca mais houve um conflito entre Galactus e alguém usando a Manopla do Infinito, contudo, sabe-se atualmente que as Joias não funcionam em outras Terras da Marvel Comics. 

E, mais recentemente, a Casa das Ideias confirmou que Galactus é uma força fundamental da natureza do Universo Marvel. Ele foi concebido a partir da própria essência do Sexto Cosmos para ser a criatura responsável por “zerar” cada iteração, a exemplo do que ele fez com o Sétimo Cosmo; e com o atual Oitavo Cosmos, que deu a largada para o Multiverso Marvel — sim, as Terras paralelas da editora são relativamente jovens e sem muito estofo, por isso ninguém se importou por elas nos cinemas.

Assim, Galactus atualmente tem poder para superar a Manopla do Infinito pelo simples fato de ele conseguir devorar mundos e energias vivas semelhantes para aumentar seu Poder Cósmico em escalas sem medidas, o suficiente até para destruir vários Celestiais

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Ou seja, a luva cheia de joia de Thanos continua ameaçadora, mas, em sua forma mais lazarenta, o Devorador de Mundos atualmente é a referência de poder máximo, em patamar inferior apenas ao One-Above-All/One-Below-All e os Beyonders, criaturas que exibem bem a preguiça da Marvel de organizar esse furdunço todo.

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