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O que é Computação Ubíqua?

Por| Editado por Wallace Moté | 24 de Março de 2022 às 18h50

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Divulgação/Microsoft
Divulgação/Microsoft

A computação ubíqua é um termo bastante relacionado à Internet das Coisas (IoT). Esse conceito explora como os dispositivos conectados de forma quase “onipresente” podem tornar a vida dos usuários mais simples, e o Canaltech te explica mais sobre esse universo.

A origem e o conceito da computação ubíqua

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O termo Computação Ubíqua foi originalmente cunhado por Mark Weiser em 1991, no seu artigo "O Computador para o século XXI", para se referir a dispositivos conectados em todos os lugares de forma tão transparente para o ser humano que acabaremos por não perceber que eles estão lá.

Weiser, tecnólogo-chefe do centro de pesquisa da Xerox em Palo Alto, se tornou um dos principais pesquisadores sobre o tema. Dessa forma, ajudou a definir diversas ideas a respeito desses gadgets que estariam sempre interagindo com os usuários.

Trinta anos depois, a computação ubíqua está diretamente relacionada à Internet das Coisas (IoT). Atualmente, as pessoas estão cercadas de dispositivos inteligentes conectados a uma grande rede que facilita a comunicação e a troca de informação.

Então, o conceito de computação ubíqua – computação ambiente ou pervasiva – se estende além da engenharia de software e hardware. Essa área aborda a ciência da computação, o uso da inteligência artificial e a interação homem-máquina.

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Todos esses campos são essenciais para o desenvolvimento de dispositivos inteligentes que facilitem o dia a dia dos usuários. Isso inclui celulares, tablets, vestíveis, notebooks, smart speakers, smart TVs e vários itens de casas inteligentes (sensores e iluminação).

Para os especialistas, todo eletrônico que se conecta a uma rede e se comunica de alguma forma com o usuário é considerado uma peça da computação ubíqua. Além disso, esses produtos costumam apresentar uma série de recursos em comum.

Principais recursos da computação ubíqua

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Desde os primeiros estudos sobre a computação ambiente, o conceito define certos pontos em comum entre os dispositivos. Embora não seja uma regra, é possível observar esses elementos em diversos eletrônicos presentes no nosso dia a dia.

  • Uso de microprocessadores, reduzindo ao mínimo os requisitos de memória e armazenamento;
  • Dispositivos totalmente conectados e sempre disponíveis para uso;
  • Forte dependência da internet e de tecnologias sem fio;
  • Monitoramento e captura de dados em tempo real;
  • Uso dos dados compartilhados na rede para compreender o ambiente, melhorar a experiência humana e gerar qualidade de vida;
  • Espaço para restrições em relação aos dados privados do usuário.

As camadas da computação ambiente

Para o seu funcionamento, a computação pervasiva é dividida em três camadas. Cada uma cumpre uma função diferente dentro dessa rede:

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  • Camada de Interação: responsável por capturar os comandos dos usuários (voz, gestos, toques) para a execução de uma ou mais tarefas e os envia para a rede;
  • Camada de Gerenciamento: faz a interpretação dos comandos com base em um banco de dados (middleware) e realiza a comunicação com os dispositivos conectados à rede;
  • Camada de Execução: os dispositivos recebem os comandos dos usuários interpretados pelo middleware e os transformam em ações ou interações.

Exemplos da computação ubíqua no dia a dia

Como dito, os usuários estão cercados de dispositivos que fazem parte da computação ambiente. A expectativa é que isso continua crescendo de maneira com que a tecnologia facilite cada vez mais qualquer atividade.

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Os celulares são os melhores exemplos de itens de computação ubíqua. Os dispositivos são usados para se comunicar, trocar informações, navegar na internet, ter entretenimento, realizar transações financeiras, interagir e controlar outros gadgets inteligentes.

Os smart speakers com assistente virtuais também ganharam espaço em diversas casas ao ajudar a automatizar diversas atividades. Usando comando de voz, as pessoas conseguem controlar outros itens conectados à mesma rede da residência.

Fora de casa, os sistemas de carros autônomos são outro exemplo de computação ambiente. Alguns veículos já são desbloqueados com a proximidade dos celulares e realizam longos percursos de forma automática e quase sem interferências dos condutores.

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Computação ubíqua: vantagens e desvantagens

A computação ambiente oferece inúmeras vantagens aos usuários de forma individual em várias situações do cotidiano. Entretanto, o conceito também é aplicado na área médica, na educação, no setor de energia e para fins militares.

Esses dispositivos conectados ajudaram a manter diversos serviços ativos na pandemia de covid-19. Além de necessitar de menos interação humana, a análise de dados foi essencial para acompanhar os comportamentos e oferecer sugestões de ações que reduzissem a disseminação do vírus.

Contudo, a privacidade ainda é um dos maiores desafios da computação ubíqua. A proteção de dados pessoais e a segurança desses sistemas é importante para que o conceito continue evoluindo e conquistando mais espaço.

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Para mais, ainda falta uma estrutura ampla e acessível a qualquer cidadão. Idosos e pessoas de áreas mais pobres ainda terão dificuldades para usufruir dos benefícios que essa tecnologia traz para o dia a dia.

Conseguiu entender melhor o conceito da computação ubíqua? Não esqueça de compartilhar esse conteúdo com mais pessoas interessadas nesse tema!

Fonte: Young Wonks, Internet of Things Agenda, Inova Mais