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Nova geração de eletrodomésticos tem personalização para atender consumidores

Por| 09 de Fevereiro de 2021 às 10h00

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 Naomi Hébert / Unsplash
Naomi Hébert / Unsplash

Por Helbert Oliveira*

Houve um tempo em que eletrodomésticos eram sinônimo apenas de eficiência e economia de energia. Os consumidores precisavam fazer apenas uma escolha burocrática, levando em consideração potência, desempenho e as dimensões dos produtos na hora de comprar um item para a cozinha ou lavanderia. Eram deveres básicos e extremamente técnicos, que aos poucos passaram a ser acompanhados por maiores cuidados estéticos até o caminho ser aberto para uma revolução conectada e personalizada nos produtos de linha branca.

Esse processo de transformação digital e tecnológica começou com recursos de automação e resultou também na criação de produtos disruptivos, que alteravam os padrões de distribuição de espaço, de design e até mesmo de funções. Os “home appliances” se desenvolveram para um conceito mais moderno de “digital appliances” e tiveram nos investimentos em conectividade seu salto definitivo para uma nova era.

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A ideia futurista de controlar eletrodomésticos a distância e de conectar dispositivos diferentes se tornou realidade e se estabeleceu no gosto dos consumidores. Há um desejo presente pela montagem de casas inteligentes, em que um smartphone, uma TV ou até mesmo uma geladeira se transformam em uma central de controle para todos os equipamentos conectados. Ligar o ar-condicionado antes de voltar do trabalho, montar uma lista de compras e encomendar os alimentos na tela de uma geladeira ou acionar um aspirador robô sem levantar do sofá são ações que deixaram de ser um luxo conveniente. Elas representam o empoderamento das pessoas através da tecnologia.

Mas ainda era possível avançar. Tais conceitos e recursos, que tornaram rotinas mais práticas, poderiam ser expandidos e aprofundados para fazerem ainda mais diferença no dia a dia dos consumidores. A palavra-chave para essa revolução no mercado de eletrodomésticos, então, passou a ser personalização. Vivemos uma era em que há urgência pelo senso coletivo, mas que também exige cuidados individuais. As pessoas não são mais consumidores passivos, elas tentam montar um quebra-cabeça de soluções, serviços e produtos que se adequam da melhor forma a suas necessidades.

Para chegar a esse caminho foi preciso direcionar pesquisas para um conceito de eletrodomésticos “sob medida”. São produtos que podem variar de forma, acabamento, recursos e execução de tarefas de acordo com as preferências do usuário. Foi aberto espaço para a personalização de experiências e dispositivos. Já é possível, por exemplo, escolher o revestimento das portas de uma geladeira e como as funções e compartimentos serão distribuídos. O consumidor define a cor ideal para combinar com os móveis da cozinha, otimiza o espaço e ganha uma jornada mais fiel a seus gostos e hábitos.

Essa era de customização consegue ir mais além. Com investimentos cada vez maiores em inteligência artificial, abriu-se um vasto horizonte de possibilidades para o funcionamento dos produtos. Uma máquina de lavar pode identificar sozinha a quantidade de água ou sabão necessários para determinada quantidade roupas ou qual o ciclo mais adequado para aquela lavagem. Um aspirador robô mapeia ambientes e objetos para criar padrões de limpeza e consegue ser usado até mesmo para o monitoramento de uma casa ou de um animal de estimação. Um aparelho de ar-condicionado lê perfeitamente os hábitos do usuário para ajustar a temperatura e a intensidade do vento de acordo com horários e atividades.

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As pessoas estão sendo apresentadas a essa nova era, muito mais conectada e personalizada, justamente em um momento em que se faz necessária uma organização diária maior para executar tarefas domésticas, profissionais e de lazer. Os eletrodomésticos, nesta realidade atribulada em que vivemos, não se sustentam apenas pela capacidade, pelo desempenho técnico ou pela eficiência energética. Eles precisam ser extensões das famílias e capazes de agir com versatilidade e precisão diante dos mais variados gostos e necessidades.

Pouco mais de dez anos atrás, o Brasil viveu aquecimento no mercado de linha branca graças à redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Esse tempo percorrido representa, geralmente, o tempo médio em que os consumidores permanecem com um eletrodoméstico. Isso reforça a ideia de que estamos no momento certo para derrubar os antigos padrões e apresentar essa revolução de conceito para as digital appliances. Uma revolução sob medida, que aproxima fabricantes e consumidores, que cria rotinas mais práticas, conectadas, versáteis e personalizadas.

*Helbert Oliveira é diretor da Divisão de Home Appliances da Samsung Brasil