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Xiaomi Mi Band 6 ou Redmi Smart Band Pro: qual é melhor?

Por| Editado por Léo Müller | 09 de Maio de 2022 às 16h28

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Rafael Damini/Canaltech
Rafael Damini/Canaltech

A Xiaomi é uma das empresas mais populares quando o assunto é pulseiras inteligentes. E não é por acaso que vamos comparar os principais modelos da marca chinesa: a Xiaomi Mi Band 6 e a Redmi Smart Band Pro.

Sabe-se que os dispositivos possuem diversos diferenciais entre si que podem fazer a escolha por uma das fitness tracker ser ainda mais fácil. Entretanto, é preciso ter atenção aos detalhes, pois é isso que determina qual delas é a melhor.

É importante destacar que tanto a Mi Band 6 quanto a Redmi Smart Band Pro possuem versão global, e isso permite o uso delas no nosso idioma sem precisar realizar ajustes adicionais nas configurações do celular.

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Quer saber qual das duas pulseiras inteligentes vale mais a pena? Então, confira todos os detalhes nesse comparativo completo.

Design e construção

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À primeira vista, vemos muitas diferenças entre a Mi Band 6 e a Redmi Smart Band Pro. Isso se deve a mudança de estratégia visual adotada nos modelos, pois a usabilidade é bastante alterada por causa dos ajustes no design.

Na pulseira da Redmi, é notório que o tamanho maior do corpo acaba chamando a atenção de quem prefere o aspecto mais voltado para o adotado em relógios inteligentes. Entretanto, ainda há quem prefira o diferencial físico implementado pela Xiaomi.

Isso porque a Mi Band 6 segue um design mais parecido com os modelos das gerações anteriores, lembrando até mesmo a primeira versão. A aparência de “pílula” ajuda a manter o formato compacto que conquistou o público.

Um ponto positivo é que os dois modelos entregam ao usuário o carregamento através de conectores magnéticos. Na prática, isso quer dizer que não será preciso remover o dispositivo da pulseira para que a recarga seja feita.

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Ambas trazem sensores para rastreamento de atividades e leitura dos batimentos cardíacos. Em relação à precisão, não há muito o que acrescentar pelo fato de as duas estarem com a mesma versão do hardware, o PPG.

Entretanto, um ponto negativo presente nos dois modelos é a pulseira. Ambas possuem uma haste de silicone que, após algum tempo de uso, começa a danificar e se arrebenta. Quando esse rompimento acontece, a única solução é realizar a compra de uma nova.

Mesmo quem faz a hidratação da pulseira rotineiramente percebe que não dá para aumentar consideravelmente a durabilidade dela. Logo, a melhor solução seria a Xiaomi e a sua subsidiária Redmi repensarem essa parte do acessório.

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Tela

A respeito da tela, visualmente elas possuem um tamanho bem diferente. Afinal, a Redmi Smart Band Pro adota o formato retangular que favorece a visibilidade das informações e aparenta ser grande.

Entretanto, de acordo com as especificações da Xiaomi, o display da Mi Band 6 é maior em polegadas, pois são 1,56” contra os 1,47” da sua concorrente neste comparativo. Outro fator diferente nos modelos é a resolução, pois a pulseira em formato de pílula tem 152 x 486, enquanto a Smart Band Pro possui 194 x 368.

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Essa diferença na altura da tela permite que a versão da Redmi tenha melhorias para a exibição de informações. Afinal, é muito mais fácil ler as notificações dos aplicativos de mensagem na versão com display retangular.

Uma semelhança entre as duas fitness tracker é o painel sensível ao toque AMOLED que entrega uma ótima distribuição de cores e luminosidade. Dessa forma, a visibilidade das informações sob o sol é bem nítida.

Recursos

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Quando o assunto são recursos, as duas pulseiras possuem diversos atrativos para quem pratica exercícios físicos. A Mi Band 6 traz mais de 30 opções de atividades que podem ser realizadas com monitoramento.

Em contrapartida, a Redmi Smart Band Pro proporciona um leque de alternativas ainda maior, pois são mais de 110 opções. Porém, muitas delas são dispensáveis ou serão utilizados por um nicho muito específico, como é o caso da esgrima, bambolê, dardos e cabo de guerra.

Graças aos sensores embutidos nas pulseiras, elas conseguem fazer mais do que o rastreamento de atividades físicas. Para quem deseja saber como anda o coração, dá para ter uma estimativa dos batimentos cardíacos por segundo.

No caso de quem tem interesse em ver como está o descanso, tanto a Mi Band 6 quando a Smart Band Pro são capazes de informar o tempo decorrido entre sono leve, profundo e REM, bem como quantas vezes acordou ao longo da noite.

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Outro registro que os produtos proporcionam é relacionado ao nível de oxigenação no sangue (SpO2). Apesar de ser um dado que não permite o diagnóstico de nenhuma doença, ter essa informação pode ajudar a acelerar a ida ao médico para exames complementares.

Para o monitoramento das atividades, a Redmi Smart Band Pro conta com o app Mi Fitness como aliado. Essa aplicação era conhecida anteriormente como Mi Wear, mas a empresa resolveu mudar o nome do software.

Entretanto, a essência permanece a mesma, que é a exibição de dados que ajudam no monitoramento de tudo que a pulseira está coletando de informações ao longo do uso.

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Existem diversas personalizações que podem ser feitas nas funções e até mesmo no plano de fundo da Smart Band Pro para deixar imagens mais atrativas do que aquela aplicada por padrão no produto.

Já a Mi Band 6 tem compatibilidade com outro app, o Zepp Life. Assim como o aplicativo da pulseira da Redmi, o software do modelo da Xiaomi se chamava Mi Fit até o final de 2021. Todavia, a marca resolveu alterar a nomenclatura da aplicação.

Apesar disso, as funcionalidades embutidas permanecem as mesmas. Sendo assim, para quem já tem experiência em utilizar o Mi Fit, a navegabilidade não será afetada pela alteração no nome e em algumas partes do layout.

Uma vantagem dos dois aplicativos é que eles recuperam os dados presentes na conta da Xiaomi para que a sincronização das informações seja feita com facilidade. Logo, se você tem um outro produto da chinesa conectado na sua conta, os registros aparecerão nos apps.

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Algo que deixa a desejar na Smart Band Pro é a ausência de uma opção que permita a desativação das notificações no momento em que o usuário está dormindo. Por mais que existam diversas alternativas de horários, é complicado saber que a qualquer momento a pulseira vibrará e te acordará antes do previsto.

Obviamente que a Redmi poderia corrigir isso com uma atualização de firmware, mas tal ajuste não foi disponibilizado pela empresa. Em contrapartida, a Mi Band já proporciona a opção de silenciar as notificações há várias gerações e na 6 não é diferente.

Mesmo que seja algo simples para a maioria dos usuários, o fato de a Smart Band Pro não ter uma opção que permita desativar a “Tela sempre ativa” — Always on display — quando o usuário está dormindo faz com que o gasto da bateria seja alto o tempo todo.

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Bateria

A bateria da Mi Band 6 é de 125 mAh, e essa quantidade permite até 14 dias de autonomia para o produto. Entretanto, o analista Diego Sousa conseguiu esgotar a energia do acessório em apenas 7 dias ao manter o brilho do display no máximo e todos os recursos ativados.

Isso demonstra que a estimativa de duração pode variar muito de acordo com diversos fatores. Além disso, uma opção para quem só quer ter um equipamento capaz de exibir informações básicas é a ativação do modo de economia de energia, no qual o tempo de uso antes da recarga pode subir para até 19 dias.

Em contrapartida, a Redmi Smart Band Pro traz em sua carcaça 200 mAh de energia. Entretanto, a subsidiária da Xiaomi promete uma autonomia muito próxima da obtida com a Mi Band 6.

Obviamente que o formato da tela influencia diretamente na distribuição energética do aparelho. Consequentemente, a experiência de uso permitiu que os prometidos até 14 dias fossem reduzidos para 12 dias na prática.

Xiaomi Mi Band 6 ou Redmi Smart Band Pro: qual modelo comprar?

Pensando no que o público busca de fato ao comprar uma pulseira inteligente, que é o formato mais compacto, a possibilidade de ficar algumas semanas sem se preocupar com recarga e as poções de rastreamento das atividades, a Xiaomi Mi Band 6 ainda é a melhor opção.

Apesar de a Redmi Smart Band Pro ter os seus atrativos, o fato de a marca não investir em uma interface própria para dar mais individualidade para ao produto faz a diferença. Afinal, quem está em busca de um produto bom e barato também presta a atenção nos detalhes.

E nisso, o dispositivo da subsidiária Xiaomi deixa a desejar, pois utiliza um layout que parece ser reciclado do implementado na Mi Band 6, mas sem muitas lapidações para ficar idêntico ou até mesmo superior.

Sendo assim, a Mi Band 6 perde em formato de tela e bateria, mas quando se trata de usabilidade em geral, ela ainda é a melhor alternativa de fitness tracker custo-benefício disponível no mercado.