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"ChatGPT físico" não terá tela, mas será do tamanho de um celular, dizem fontes

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Pexels/Matheus Bertelli
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A OpenAI está planejando o lançamento de um dispositivo móvel para funcionar em conjunto com o ChatGPT. Novas informações publicadas pelo Financial Times mostraram o que a marca planeja em termos de construção e formato desse produto. 

Segundo o site, o aparelho terá tamanho próximo ao de um celular, mas sem tela. Ele será capaz de reconhecer informações de áudio e vídeo em volta, talvez com mais de uma câmera. 

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A descrição traz semelhanças com tentativas anteriores de outras empresas, como o AI Pin ou o Rabbit R1, projetos considerados fracassados.

Segundo informações prévias, o produto deve integrar funcionalidades de inteligência artificial, ao mesmo tempo que usa detalhes ambiente para entregar respostas mais personalizadas. 

Desde o início do projeto, a equipe responsável já teria explorado vários formatos de dispositivos, incluindo projetos em mesas e móveis. Também foram avaliados modelos com ou sem fio, além de vestíveis e portáteis.

No entanto, documentos judiciais já serviram para descartar a possibilidade de ser um vestível, ou um dispositivo intra-auricular.

“ChatGPT físico” enfrenta desafios de desenvolvimento

Para desenvolver seu “ChatGPT de bolso”, a OpenAI adquiriu a startup io em maio do ano passado por US$ 6,5 bilhões (~R$ 35 bilhões). Além disso, o projeto conta com participação do ex-designer da Apple Jony Ive

No entanto, o Financial Times apontou que a empresa teria enfrentado dificuldade em definir o “tom” e o comportamento da assistente. 

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Além disso, existem também incertezas sobre como o dispositivo tratará dados sensíveis ao recordar de forma intermitente. 

Outro problema estaria na identificação dos momentos certos de início e término das interações, já que não será utilizada uma palavra de ativação. 

Isso também resulta em limitações técnicas para processar informações localmente e na nuvem. 

A previsão inicial de lançamento aponta para o ano de 2026, mas de forma pouco consistente. Ou seja, existe a possibilidade de ele ser adiado para 2027 ou depois. 

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