"ChatGPT de bolso" pode virar problema de privacidade, revela jornal
Por Vinícius Moschen • Editado por Léo Müller | •

A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, estaria com desafios diversos para apresentar seu “assistente de bolso”. Segundo notícia do Financial Times, o produto tem problemas associados à violação de privacidade, entre outras questões ainda não resolvidas.
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A ideia do dispositivo é fazer com que as pessoas levem um robô assistente para diversos lugares, com funcionamento sempre ligado e microfones ativos. Isso evita a necessidade de falar uma palavra de ativação antes de usar.
O produto estaria sempre disponível para ajudar e dar dicas, com base em sensores e na identificação de padrões de rotina. Contudo, a coleta constante de sons e dados é algo que ainda gera desconfiança.
Outros problemas citados pelo Financial Times incluem a dificuldade para definir um tom equilibrado em relação à personalidade e voz do assistente. A ideia é que ele não seja nem servil e nem direto demais.
A OpenAI também enfrenta escassez de poder de processamento em nuvem, essencial para o funcionamento do dispositivo. Afinal, a empresa não tem uma infraestrutura comparável com gigantes como Amazon e Google neste aspecto.
“ChatGPT de bolso” não deve ser parecido com celular
Em relação ao produto em si, já foi dito que modelos de linguagem com processamento local ainda exigem hardware potente, como um chip Snapdragon e muita RAM. Isso limita o uso off-line do aparelho.
Segundo informações anteriores, o dispositivo não será muito parecido com um celular. Afinal, não terá tela, e contará com microfone, câmera e alto-falante integrados.
Seu formato será compacto o suficiente para caber na palma da mão. Portanto, tem algumas similaridades com o AI Pin, dispositivo fracassado da Humane AI, que não ficou nem um ano completo disponível no mercado.
Ainda não foi divulgada uma data de lançamento para o novo produto da OpenAI, que é fruto de uma colaboração entre a empresa e o ex-chefe de design da Apple Jony Ive.