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3 coisas que eu odeio e 4 que eu adoro nos celulares Xiaomi

Por| Editado por Léo Müller | 16 de Março de 2024 às 10h45

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Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Tudo sobre Xiaomi

Os celulares da Xiaomi, assim como os de todas as outras marcas, não são perfeitos. Pensando nisso, separei uma lista com pontos positivos e negativos comuns em todos — ou boa parte — dos modelos da empresa. Confira a lista para entender se essas coisas podem incomodar você ao comprar um aparelho da marca ou se seriam os bons diferenciais que você está buscando.

3 coisas que odeio nos celulares da Xiaomi

Os pontos a seguir são bastante pessoais, mas ao menos dois deles, acredito eu, podem ser compartilhados por muita gente. Além disso, são pontos que complicam a cobertura jornalística dos celulares da empresa.

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1. Software controverso

Muita gente gosta e defende a MIUI (que está sendo substituída pelo HyperOS, no fundo só uma mudança de nome), mas a verdade é que a interface da Xiaomi é bastante controversa. Da presença de anúncios às atualizações que pouco trazem de novidade, além do suporte fraco, as vantagens sobre outras interfaces acabam se perdendo.

A existência de anúncios até hoje é injustificável. Antes, a empresa justificava a necessidade de aumentar a margem de lucro para manter os celulares baratos. Os preços subiram, e a publicidade segue presente, sem maiores benefícios ao usuário.

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As atualizações são outro ponto bastante controverso. Além de muitas vezes não mudar a versão do Android, elas trazem poucos recursos novos. E quantas vezes não noticiamos problemas em updates de celulares da Xiaomi ao longo dos anos? É um tema bastante sensível, e que precisamos levar em conta.

Por fim, o suporte fraco, que inclui as atualizações que pouco trazem de novidade. Há também aparelhos que acabam abandonados pouco depois do lançamento — até pela quantidade de modelos lançados anualmente.

2. Muitos modelos "repetidos"

Outra questão incômoda nos celulares da Xiaomi são os diversos modelos semelhantes da empresa. Hoje, ela usa as submarcas para tentar disfarçar um pouco mais, mas quem é ligeiro nota as especificações repetidas. Exemplos recentes são o Redmi Note 13 Pro e Poco X6, para citar só modelos lançados aqui.

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E há casos de aparelhos muito semelhantes, mas com alguns detalhes alterados. Como o Redmi Note 13 4G e o Poco M6 Pro 4G. São bem parecidos em design, mas o primeiro tem chip Snapdragon 695 e câmera de 108 MP, contra Helio G99 Ultra e 64 MP no segundo. E o carregamento, 33 W contra 67 W, respectivamente.

De resto, são praticamente idênticos. Muda um ou outro detalhe de proteção no vidro frontal, peso, versão do Bluetooth e por aí vai. Mas para a experiência geral, são quase o mesmo celular, cada um de uma submarca que se originou na Xiaomi — e que a empresa insiste em dizer que, hoje, são independentes.

3. Contagem de tempo para dispensar

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Talvez isso não incomode tanto um usuário comum, mas para quem analisa vários aparelhos por ano, é bem chato. Os celulares da Xiaomi têm um pop-up com contagem de tempo para forçar a gente a ler a mensagem. Até aí tudo bem, mas são duas mensagens diferentes, ambas com 10 segundos com o OK travado.

Isso aparece não apenas para formatar, mas também para mudar algumas configurações mais sensíveis do aparelho. É bem chato ter que ficar esperando para confirmar e ainda ter uma nova espera logo depois.

Admito que não é um problema tão grave, especialmente para quem compra o celular e pretende ficar com ele por muito tempo. Mas, para quem analisa vários, é uma chateação bem desnecessária.

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4 coisas que eu adoro nos celulares da Xiaomi

Abaixo estão os pontos positivos da maior parte do catálogo da Xiaomi. Infelizmente, nem todos se aplicam a todos os modelos, mas dá para considerar por ser uma parte significativa dos lançamentos anuais da marca.

1. Entregam o que prometem (geralmente)

Os celulares da Xiaomi têm especificações honestas para o preço cobrado, na maioria das vezes. Quem sabe o que esperar pelo que vai pagar, dificilmente erra na hora de fazer sua escolha. Claro que, para isso, você precisa ter em mente que quanto maior o preço do aparelho, mais avançado e potente ele será.

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Claro que existem algumas exceções. Os modelos premium são boas alternativas a Samsung e Apple, mas costumam ter preço muito próximo. Aí temos os intermediários mais acessíveis, que disputam mais em pé de igualdade com os concorrentes. Já os modelos de entrada, os mais baratos, não costumam valer a pena.

2. Sensor infravermelho

A Xiaomi é uma das poucas fabricantes de celulares que ainda oferecem o sensor infravermelho em seus modelos. Com ele, é possível controlar aparelhos eletrônicos como televisores, ar condicionado e afins com o celular. Em outras palavras, substituir o controle remoto desses dispositivos.

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3. Câmeras boas (nos modelos premium)

Os celulares premium da Xiaomi — e isso inclui não apenas os topo de linha, como também os intermediários mais avançados — têm bons conjuntos de câmeras. É verdade que não conseguem competir em pé de igualdade em todos os sentidos com os concorrentes de Samsung e Apple, mas estão próximos em qualidade.

São celulares com boa faixa dinâmica, cores precisas, nível de textura muito bom. Talvez não seja possível usá-los de maneira profissional por criadores de conteúdo, mas certamente são melhores que muitos outros Android. Uma pena que essa qualidade não se repete em intermediários mais baratos e em modelos mais simples.

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4. Carregamento rápido direto da caixa

Para finalizar, diferente de boa parte das outras marcas, a Xiaomi manda o carregador mais rápido compatível já na caixa do aparelho. E isso inclui até mesmo alguns de seus topo de linha, o que dá uma vantagem interessante às linhas Galaxy S e Z, e também ao iPhone. Sem gasto extra para aproveitar recarga veloz.