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Testamos a nova TV Box da Xiaomi; veja se a Mi Box S vale a pena

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Gabriel Furlan Batista/Canaltech
Gabriel Furlan Batista/Canaltech

A Mi Box S — agora chamada de Xiaomi TV Box S — chegou à sua terceira geração, e a nova versão do dispositivo de streaming se destaca entre as opções mais populares no mercado global, com recursos avançados de som e imagem e promessa de boa usabilidade, graças ao Google TV.

Nós testamos o gadget durante as últimas semanas e, agora, contamos se ele funciona bem na prática e se vale a pena comprar o aparelho. 

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Prós

  • Design minimalista
  • Google TV atualizado
  • Wi-Fi 6
  • Suporte para Dolby Vision e Atmos

Contras

  • Problemas ocasionais de queda de rede
  • Canais FAST limitados

Sistema, usabilidade e controle remoto

A Mi Box S conta com o sistema Google TV — uma boa evolução frente ao Android TV usado em gerações passadas. 

Assim, ele tem uma interface bem organizada, com bastante aplicativos disponíveis — incluindo os serviços de streaming mais usados no Brasil — e atalhos úteis na tela inicial. 

A navegação é intuitiva, e o software oferece recomendações de filmes e séries para ver já na tela inicial. 

O único problema que tive foi quanto à conexão. Em alguns momentos, independente do serviço de streaming escolhido, ele “travava” e ficava carregando durante a exibição. E não era problema de rede, pois em outro dispositivo de streaming — como um Fire TV — tudo funcionava normalmente no mesmo momento.

Um aplicativo interessante incluso no dispositivo é o Xiaomi TV+, o sistema de canais FAST da própria marca.

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Entretanto, o serviço da chinesa ainda está bem atrás de alternativas mais consagradas por aqui, como o Samsung TV Plus ou LG Channels. No caso da Xiaomi, as opções de canais ainda são bem limitadas, e a interface do aplicativo é desorganizada, sem uma ordem específica dos canais por numeração. 

Já o controle remoto é simples, porém prático. Além das teclas padrão de navegação e Google Assistente, ele tem atalhos para alguns serviços de streaming, como Netflix, Prime Video e YouTube

O sistema Google TV na Mi Box S é bem intuitivo e de navegação bem suave, sem engasgos ou travamentos durante o uso. Contudo, é comum ter dificuldades com a conexão à internet.

Bruno Bertonzin

Design e construção

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A nova Mi Box S traz a mesma identidade visual das antecessoras: uma caixa pequena e quadrada, com as bordas bem arredondadas que dá um aspecto agradável ao aparelho. Quanto ao tamanho, ele tem dimensões bem diminutas, pouco maior que a palma da mão, e menor que uma carteira. 

  • Dimensões: 9,7 cm x 9,7 cm x 1,7 cm;
  • Peso: 91,2 gramas.

Assim, ela pode ser usada em um móvel e ficar bem visível a frente da TV, que não atrapalha em nada a estética da sala, por exemplo. 

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A parte traseira é ligeiramente maior que a frontal, e abriga as conexões físicas do aparelho: a entrada de energia, uma porta USB e uma HDMI.

O design da Mi Box S é um forte, e o visual discreto e elegante contribui para que o aparelho caia bem em qualquer cenário.

Bruno Bertonzin

Hardware e navegação

A Mi Box S conta com um processador octa-core que oferece uma ótima navegação. Durante nossos testes, ele não apresentou nenhuma lentidão ou engasgo na interface — além do já mencionado problema de rede. 

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Aliado a isso, ela traz 32 GB de armazenamento interno, que permite tanto salvar apps e serviços de streaming, como guardar fotos e vídeos na memória. 

Rede, conexões e suportes

A nova geração da Mi Box S também se destaca pelas tecnologias renovadas. E um dos pontos positivos é o suporte para redes mais velozes, com Wi-Fi 6. Isso já é basicamente o padrão para modelos recentes, mas como ainda tem marcas que lançam sistemas limitados ao Wi-Fi 5, é bom ver que a Xiaomi deu a devida atenção para seu dispositivo de streaming mais avançado. 

Ainda em conexão sem fio, ela tem Bluetooth 5.2, que permite a conexão com caixas de som ou fones de ouvido, para um áudio mais imersivo do que o sistema nativo da TV. 

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Já em portas físicas, ela conta com uma entrada USB, que permite a conexão de dispositivos de armazenamento externos, como um SSD portátil ou pendrives. Além disso, há uma saída HDMI, para conectar na TV, e uma entrada de energia.

Outra vantagem é o suporte para Dolby Vision e Dolby Atmos. Dessa forma, ele mantém uma boa qualidade de som e imagem em TVs compatíveis.

Concorrentes diretos

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O principal concorrente da Mi Box S é o Google TV Streamer. Os dois são TVs boxes em um formato mais tradicional e oferecem uma ótima usabilidade, com interface Google TV, design minimalista e suporte para tecnologias avançadas.

Um destaque da Xiaomi é que ela oferece garantia local, já que é vendida oficialmente no Brasil. No entanto, é preciso se atentar para a fonte da compra, para não comprar modelo importado — que não tem garantia no Brasil. O Google TV Streamer, por sua vez, não foi lançado oficialmente por aqui. 

Outra opção é o Apple TV 4K que, atualmente, se destaca como a melhor TV Box disponível no Brasil. O aparelho tem interface própria da marca, o tvOS, e também traz recursos completos, como Dolby Vision, Dolby Atmos e Wi-Fi rápido. O aparelho se destaca por oferecer duas versões: com ou sem conexão de rede cabeada (Ethernet).

Confira o preço médio de cada aparelho no Brasil:

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  • Xiaomi TV Box S: R$ 600 (oficialmente no Brasil, com garantia);
  • Google TV Streamer: R$ 1.100 (importado);
  • Apple TV 4K: R$ 1.500 (oficialmente no Brasil).

Vale a pena comprar a Mi Box S?

Sim, vale a pena comprar a Mi Box S (ou Xiaomi TV Box S). O gadget oferece uma boa usabilidade, tem recursos avançados de som, imagem e rede, e a interface é intuitiva e de navegação bem ágil.

Naturalmente, o preço está acima do que os populares TV Sticks, mas o visual mais robusto e o sistema mais avançado justificam esse valor a mais. Além disso, ela está bem mais acessível que rivais da categoria, tanto vendidos oficialmente por aqui quanto importados. 

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