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Review Sonos Beam (Gen 2) | Excelente soundbar para quem pode

Por| Editado por Léo Müller | 16 de Setembro de 2022 às 17h27

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Review Sonos Beam (Gen 2) | Excelente soundbar para quem pode
Review Sonos Beam (Gen 2) | Excelente soundbar para quem pode
Sonos Beam 2 Gen

Sonos Beam (Gen 2) é a segunda geração da soundbar inteligente e compacta da marca especializada em sistemas de som domésticos. O novo modelo agora traz som Dolby Atmos, com promessa de som panorâmico e diálogos cristalinos.

Eu testei o produto e trago aqui, nesta análise, minhas impressões sobre o áudio e recursos extras da soundbar da Sonos. Vamos ver tudo o que é importante saber antes de resolver comprar a Beam (Gen 2).

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Design e construção

  • Dimensões (L x A x P): 65,1 x 6,9 x 10,0 cm;
  • Peso: 2,8 kg.

A soundbar da Sonos possui apenas uma barra, nada de subwoofer separado aqui. O formato dela lembra uma pílula longa, com furos para a saída de som em quase todo o seu comprimento — exceto pelas partes superior e inferior. O produto tem acabamento fosco, nas opções branco ou preto.

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As dimensões não fogem muito ao padrão de barras de som, e dá para posicioná-la abaixo de grande parte das smart TVs mais recentes.

Porém, se você quer colocar realmente embaixo da televisão, tenha cuidado: a altura da Beam (Gen 2) é de 10 centímetros, então os pés do televisor precisam garantir, pelo menos, 11 cm de espaço para evitar problemas com espaço e sinal do controle remoto.

O processo de instalação é bem simples, só precisa dos cabos de energia e o HDMI. E ambos já estão na caixa. Ambos podem ser removidos do produto e são conectados na parte traseira da barra de som. Há um adaptador HDMI/Óptico para TVs que não têm suporte ao ARC.

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A Sonos Beam (Gen 2) não tem controle remoto. É necessário parear um celular para ela funcionar, e é por ele que você vai controlar o conteúdo e fazer ajustes, se necessário. O volume pode ser aumentado ou diminuído pelo controle remoto da sua TV conectada à soundbar.

Há alguns controles táteis na parte superior do produto. A partir deles, é possível ajustar volume, parar, reiniciar, avançar ou retroceder a reprodução de músicas e iniciar comandos de voz em assistentes virtuais. São apenas quatro botões, mas há alguns gestos para atalhos adicionais.

Na parte de trás, além dos conectores de energia e HDMI, você encontra uma porta Ethernet, para o caso de preferir usar internet por cabo. É onde fica o botão de pareamento, que pode ser preciso apertar para fazer a conexão com seu celular (não foi necessário, no meu caso).

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Qualidade de som

O sistema da Sonos Beam (Gen 2) inclui cinco amplificadores digitais, um tweeter, quatro midwoofers e três radiadores passivos. A soundbar ainda tem um conjunto de microfones de campo distante para comandos de voz (indisponível em português brasileiro).

No geral, o áudio é muito bom, com potência interessante. O volume máximo é o 100, que é forte, mas não tanto que chega a incomodar os vizinhos. Dá para ficar na casa do 40 na maior parte do dia, e baixar um pouco durante a noite. A numeração não apareceu na minha TV, mas dá para controlar isso no celular.

O conjunto consegue distinguir de maneira satisfatória os agudos, médios e graves. É muito comum um alto-falante priorizar os médios, mas o tamanho da Beam (Gen 2) permite o uso de quatro drivers, além de amplificadores e radiadores passivos. Assim, agudos e graves não ficam em segundo plano.

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Aliás, apesar de não ter um subwoofer separado, achei que a Beam (Gen 2) entregou bons graves. E consegue fazer isso graças a seu conjunto de quatro midwoofers elípticos, que potencializam os sons médios e conseguem ampliar a vibração dos graves.

Esses midwoofers se dividem em dois virados para a frente e os outros dois virados um para cada lado. Isso ajuda na sensação de som vindo de todos os ângulos, com maior imersão. Aliado ao Dolby Atmos, o áudio 3D fica completo, e você tem uma espécie de Home Theather sem precisar de um sistema complexo.

Gostei da Beam (Gen 2) para ouvir música, que eu pude enviar direto do meu smartphone, pelo YouTube Music. E também achei o áudio em filmes e séries muito bom. O som das vozes é bem limpo, sem perder detalhes de trilha sonora e som ambiente.

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Pelo app Sonos, ainda é possível usar um equalizador simplificado. Por ele, você pode aumentar ou diminuir graves e agudos separadamente.

Comparado ao som interno da minha smart TV de entrada, a soundbar da Sonos deu um ganho muito interessante. E ajudou durante o Rock in Rio, que tinha som baixo, especialmente dos vocais, mas eu não senti tanto nos shows que assisti com a segunda geração da Beam.

Conectividade

Como já expliquei em design, a Beam (Gen 2) tem três conectores físicos na parte traseira: do cabo de energia, uma porta Ethernet e o HDMI. Se a sua TV não possui HDMI ARC, é possível usar o adaptador HDMI/Óptico que vem na caixa para conectar soundbar à televisão.

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Além dessas portas físicas, a barra de som também possui conectividade sem fio. O Wi-Fi é dual-band, ou seja, se conecta a redes de 2,4 GHz e de 5 GHz, mais velozes. A conexão é feita assim que você pareia o celular com a soundbar da Sonos.

Para passar as informações do smartphone para a barra, é enviado um PIN via NFC. Você precisa encostar o celular em um ponto da soundbar conforme o aplicativo mostrar. A leitura é instantânea, então se você estiver com problema pode não ter NFC em seu aparelho ou está encostando no ponto errado.

O pareamento com o celular permite não apenas fazer ajustes, incluindo o equalizador. Também dá para enviar música diretamente do seu smartphone para a soundbar, utilizando diversos serviços de streaming. Além do YouTube Music, dá para usar Spotify, Deezer e vários outros.

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Pelo aplicativo também dá para ajustar alarmes, que iniciam a reprodução de música automaticamente. Dá para acordar ouvindo seus sons preferidos ou iniciar uma playlist na hora de começar ou acabar o seu trabalho, por exemplo.

Por fim, é possível conectar sua conta Sonos à Alexa e Google Home. Assim, você pode controlar a Beam (Gen 2) remotamente pelo seu app de casa conectada preferido.

Também seria possível usá-la como alto-falante inteligente, mas o suporte às assistentes de voz não está habilitado no Brasil.

Ficha técnica

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  • Dimensões (L x A x P): 65,1 x 6,9 x 10,0 cm;
  • Peso: 2,8 kg.
  • Alto-falantes: 4 drivers, 1 tweeter;
  • Conectividade: Wi-Fi dual-band (2,4 GHz e 5 GHz), Apple AirPlay 2;
  • Portas: HDMI eARC, Ethernet, energia;
  • Assistentes de voz: Alexa, Assistente do Google;
  • Cores: branco ou preto;
  • Energia: bivolt.

Concorrentes diretos

Não faltam alternativas interessantes à Beam (Gen 2). Por conta de seu preço elevado, sugiro que você dê uma olhada na lista de melhor soundbar para comprar, porque pode se adaptar ao seu preço e conseguir uma melhoria no som da sua TV dentro do seu orçamento.

Ou seja, você pode optar por um modelo bem barato, como a JBL Cinema SB160, que fica em torno de R$ 1.200. Ou partir para um melhor custo-benefício com a LG SNH5, cujo preço está na faixa dos R$ 1.600.

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Outra opção é partir para um modelo intermediário, como a Samsung HW-Q600A, que salta para a casa dos R$ 2.000. Mas, se busca por uma opção premium, a LG SP9A, de cerca de R$ 3.000, é uma opção excelente.

Por fim, um modelo mais próximo da proposta é a JBL Bar Multibeam 5.0, que também promete bons graves sem subwoofer. Ela custa em torno de R$ 2.000 e, em vez de funcionar como alto falante inteligente, ela pode ser conectada a um assistente de voz que você tenha em casa.

Todas elas são mais em conta que os R$ 5.000 cobrados pela Sonos Beam (Gen 2) no Brasil. A menos que sua intenção seja conseguir um áudio sofisticado em uma barra única e compacta. Aí o investimento vai ser nesta faixa, mesmo.

Sonos Beam (Gen 2): vale a pena?

A soundbar Sonos Beam (Gen 2) é um adicional excelente para o sistema de áudio da sua sala. Mesmo sem trazer um subwoofer a tiracolo, ela consegue entregar graves bem profundos e cumpre bem a promessa de reproduzir voz nítida e cristalina.

Há dois problemas, no entanto. O primeiro é que, apesar de trazer funções de smart speaker, o consumidor brasileiro não poderia aproveitar tal recurso. O suporte a Alexa e Assistente do Google não está habilitado para a nossa região — ao menos na data de publicação desta análise.

O outro é o valor do investimento, que limita bastante o público potencial do produto. A meu ver, gastar R$ 5.000 em uma soundbar que nem mesmo tem todos os recursos disponíveis no Brasil é um exagero. Mas a qualidade de som que ela entrega pode compensar tudo isso, dependendo do seu objetivo.

Agora, se você quer algo mais em conta, recomendo uma olhada na lista de melhor soundbar para comprar que fizemos aqui no Canaltech.