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Review Huawei FreeBuds 5 | Visual exótico e som de qualidade

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Huawei FreeBuds 5 | Visual exótico e som de qualidade
Review Huawei FreeBuds 5 | Visual exótico e som de qualidade
Freebuds 5

A Huawei trouxe o novo Huawei Freebuds 5 ao Brasil em maio de 2023 e o par de fones de ouvido sem fio se destacou, logo de cara, pelo design bem excêntrico. O Ele chega ao mercado com a proposta de satisfazer usuários mais exigentes, que querem aparelhos de qualidade.

Mas será que, além do visual diferentão, ele tem algo a mais a entregar? O fone de ouvido promete uma boa duração de bateria e graves bem potentes, para agradar aqueles que curtem um som mais poderoso. Mas será que ele atinge essa expectativa?

Eu testei o Huawei FreeBuds 5 pelos últimos dias e agora conto mais sobre ele nesta análise e destaco quais são seus pontos positivos e negativos.

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Design e construção

Sem dúvidas, o que mais chama a atenção, logo de cara, é o visual do Huawei FreeBuds 5. O fone de ouvido tem uma escolha “questionável” de design e como beleza é algo bastante relativo, há quem goste do visual excêntrico do acessório. Eu, particularmente, não gostei. Mas é uma questão de gosto.

Fato é que, apesar da aparência exótica — com bastante curvas em sua estrutura —, ele é até confortável, ou pelo menos para mim. Eu usei o produto por várias horas e não senti incômodo em nenhum momento.

Ele tem o formato auricular sem ponteiras de silicone, então não entra completamente no canal auditivo. Isso, por um lado, pode ser bom para quem se sente incomodado com as “borrachinhas” nos ouvidos, mas, por outro, não oferece tanto isolamento contra barulho externo.

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Outro ponto positivo irrefutável é a certificação IP54, que garante proteção contra poeira e respingos de água. Apesar de não ser um padrão tão alto, está de bom tamanho para um fone de ouvido.

Qualidade sonora

O Huawei FreeBuds 5 oferece uma boa qualidade de áudio. O fone de ouvido se destaca entre modelos intermediários mais avançados — como o Galaxy Buds 2, por exemplo — mas fica um pouco atrás de alternativas mais avançadas, como o Galaxy Buds Pro ou Galaxy Buds 2 Pro.

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Ainda assim, o desempenho é ótimo. A chinesa destaca que ele oferece graves bem potentes, e isso se comprova na prática, apesar de não ser nada exagerado. Ouço bastante rock e, nesse tipo de música, dá para notar com bastante clareza os baixos, que geralmente ficam mais escondidos entre os demais instrumentos.

Em How’s the Heart, do Nightwish, por exemplo, dá para escutá-lo o tempo todo marcando toda a música de forma discreta sob a bateria, que se sobressai mais, e a voz de Floor Jansen.

Mas o áudio ainda é bastante equilibrado, e até as frequências mais altas recebem uma boa atenção. Ouvindo The Stage, do Avenged Sevenfold, o tilintar da bateria é bem destacável durante a canção, com os pratos soando bastante limpos e claros.

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Eu, particularmente, gosto dessa definição, mas acho que os graves poderiam ser um pouquinho mais marcantes, principalmente em um fone dessa categoria. Como disse, eles têm uma boa presença durante a música, mas acho que poderiam ser ainda melhores.

De qualquer forma, dá para usar o aplicativo AI Life, da Huawei, para equalizar o áudio. Há três modos pré-definidos: “Amplificação de agudos”, “Amplificação de graves” e “Vozes”, além do padrão.

O usuário ainda consegue personalizar mais de acordo com o seu gosto e criar vários modelos extra. O bom é que isso pode ser feito em tempo real enquanto a música toca, então é possível encontrar a definição perfeita de forma mais ágil, sem precisar ficar salvando várias vezes.

Quanto ao cancelamento de ruído, ele é bem eficiente e consegue diminuir bastante o barulho externo, com três opções de configuração: dinâmico, que ajusta o ANC de acordo com o ruído no ambiente; aconchegante, que é mais indicado para ambientes com pouco barulho; e geral, que reduz o máximo possível para situações em que o usuário está em um lugar muito barulhento, como na rua ou metrô, por exemplo.

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É importante destacar, no entanto, que ele não tem ponteiras de silicone, então não há um isolamento natural do barulho. Dessa forma, todo o trabalho é feito pelos microfones e, consequentemente, o resultado não é tão eficiente quanto em um modelo totalmente intra-auricular.

Só é uma pena ele não ter modo de som ambiente — recurso que é bastante comum em fones de ouvido intermediários ou mais avançados, principalmente na mesma faixa de preço dele.

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Bateria e conectividade

O FreeBuds 5 conta com Bluetooth 5.2, que já está de bom tamanho, apesar de já existir o padrão 5.3. Oprotocolo escolhido pela Huawei oferece bastante velocidade na hora do pareamento e bastante estabilidade para a conexão.

A conexão inicial pode ser feita direto nos ajustes Bluetooth do celular, seja ele Android ou iOS. Mas, para o caso do sistema do Google, dá para usar o aplicativo AI Life para auxiliar neste processo. O app também é compatível com o software da Apple e, nos dois casos, oferece algumas opções extras de configuração, como ajuste da equalização ou ANC.

A duração da bateria está dentro da média esperada. A empresa promete 5 horas dos buds e 25 horas extras do estojo. No meu teste, ele foi além do esperado e descarregou em pouco menos de 5h30 de uso, com volume ajustado em 50%, cancelamento de ruído desativado e qualidade de streaming alta no Spotify.

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O case é carregado por USB-C e também tem suporte para carregamento sem fio, mas quanto a isso, eu tenho um ponto a destacar. Ele não é compatível com qualquer carregador wireless. Aqui em casa, eu tenho dois carregadores sem fio — que sempre uso nos testes de celulares e fones de ouvido e funcionam perfeitamente —, mas nenhum deles serviu para carregar o FreeBuds 5.

Concorrentes diretos

No mercado brasileiro, o concorrente que mais se destaca na briga contra o Huawei FreeBuds 5 é o Galaxy Buds Pro, ou pelo menos na mesma faixa de preço. Os dois fones de ouvido entregam uma boa qualidade sonora, com frequências bem equilibradas e bons ajustes no app, que permitem explorar melhor os graves ou agudos.

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Se for para escolher um, no entanto, eu particularmente prefiro o fone da Samsung por alguns motivos. Primeiro que o seu cancelamento de ruído é mais eficiente, tanto pelo trabalho dos microfones quanto pelo isolamento natural que as ponteiras de silicone oferecem. Ainda assim, há quem prefira fones sem ela pelo conforto.

Mas o acessório da Samsung tem recursos mais interessantes além do ANC, como o modo de som ambiente, que permite conversar com pessoas ou ouvir o barulho externo sem tirar os fones do ouvido; e o áudio 360, que cria uma experiência mais imersiva para assistir a vídeos. Este recurso, no entanto, só é compatível com celulares Samsung, mas já é um extra que vale a pena.

Outro ponto positivo dos Galaxy Buds é que seu carregamento sem fio é mais completo e compatível com mais modelos de carregadores. Além disso, também é possível usar celulares com suporte para carregamento reverso wireless, como os topos de linha da própria sul-coreana.

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Quanto ao preço, por ser lançamento, o FreeBuds é mais caro e custa cerca de R$ 1.000 oficialmente no Brasil. Se o consumidor optar por importar, ele tem um custo entre R$ 700 e R$ 800 — que é o mesmo preço do Buds Pro oficialmente no nosso país.

Huawei FreeBuds 5: o design é questionável, mas o som é indiscutível

O Huawei FreeBuds 5 chegou ao mercado dividindo opiniões quanto ao seu visual que é, pelo menos, questionável. Alguns gostaram do design de “feijão futurista”, mas muitos acharam estranho, mas o que é inquestionável é a qualidade sonora.

Apesar de não ser considerado um fone de ouvido tão premium, ele entrega um bom equilíbrio sonoro, mesmo com seus graves bem acentuados — ainda mais se equalizado com a pré-configuração do app.

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Há alguns pontos negativos, porém, que podem afastar um pouco os usuários. O mais importante, ao meu ver, é a ausência de um modo de som ambiente, que, para mim, é essencial em um fone desta categoria (inclusive está presente no principal concorrente).

Outro problema, mas dessa vez apenas para quem é mais exigente, é o fato de o carregamento wireless do estojo ser tão limitado, o que o inviabiliza se você já tiver um carregador sem fio “comum” na sua casa, sem o padrão Qi.

Dito isso, o fone seria perfeito, não fossem esses detalhes. Por mil reais, compensa mais apostar no adversário — ou até investir algumas centenas a mais em um Galaxy Buds 2 Pro. Se seu preço cair um pouco, no entanto, e custar cerca de R$ 600, já no mercado nacional, ele passa a valer mais a pena.

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