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Betterfly é a primeira unicórnio de impacto social na América Latina

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Fevereiro de 2022 às 13h20

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Divulgação/Betterfly
Divulgação/Betterfly

Depois de arrecadar US$ 125 milhões (R$ 658,8 milhões) em uma rodada de financiamento da Série C, a Betterfly, plataforma de benefícios orientada por propósito social, acaba de se tornar o primeiro unicórnio social da América Latina. A rodada foi liderada por Glade Brook Capital e teve a participação de Greycroft e Lightrock. QED Investors e DST Global — que estiveram nas séries A e B, respectivamente — também participaram. O investimento mais que triplica a avaliação da companhia. A rodada eleva o patrimônio da startup para US$ 200 milhões (R$ 1,05 bilhão).

A Betterfly é chilena e começou sua expansão internacional pelo Brasil, depois de receber US$ 60 milhões (R$ 316,2 milhões) na Série B há seis meses. Agora, planeja usar os recursos para continuar a investir na plataforma e iniciar operações em sete novos mercados em 2022: México, Colômbia, Argentina, Peru, Equador, Panamá e Costa Rica. Em 2023, mais três mercados devem ser incluídos: EUA, Portugal e Espanha.

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Desde a última rodada de financiamento, a Betterfly já adquiriu seis empresas no Chile e no Brasil. No mercado brasileiro, fez parceria com a seguradora Icatu e anunciou acordo com a Chubb. Ainda em 2022, a empresa quer dobrar a quantidade de colaboradores e chegar a 150 profissionais. Para a América Latina, devem ser 500 novos postos de trabalho. “Queremos ter 1 milhão de usuários no Brasil até o fim de 2022”, diz Jens Thobo-Carlsen, chief commercial product da Betterfly.

A startup atua no segmento de seguros e benefícios a funcionários. A empresa tem uma plataforma para B2B2C com seguro embutido que integra bem-estar, serviços financeiros e impacto social. “Queremos levar o Efeito Betterfly a todos os cantos do planeta, para construir um mundo em que todas as pessoas estejam protegidas financeiramente e empoderadas para viver sua melhor vida”, diz Eduardo della Maggiora, fundador e CEO da Betterfly.

Efeito Betterfly

Segundo Paul Hudson, sócio-fundador da Glade Brook Capital, a Betterfly está construindo um “SuperApp de benefícios e bem-estar para funcionários”. “Ela é pioneira em uma nova maneira de levar proteção financeira a milhões de pessoas ao capacitar os usuários para cuidarem de si física, mental e financeiramente.”

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A Betterfly está estruturada como corporação de benefício público, que estende benefícios a stakeholders como comunidades e colaboradores. “Muitas vezes me diziam que isso nos impediria de crescer e levantar capital no futuro. Na realidade, tem acontecido o oposto”, conta della Maggiora. “O fato de colocarmos o propósito social no centro de tudo o que fazemos nos ajudou a crescer e atingir vários marcos.”

Mike Packer, sócio da QED Investors e membro do conselho da Betterfly, aponta que a companhia está bem estruturada para chegar a novos patamares. “Não é todo dia que você vê uma empresa crescer mais de 20 vezes em um ano. E, ainda mais raro, ter talento para acompanhar esse tipo de crescimento.”

A empresa é pioneira em uma nova maneira de oferecer proteção financeira: ela capacita os usuários da plataforma para ajudarem os outros e cuidarem de seu próprio bem-estar mental, físico e financeiro. Ela usa mecânica de jogos e ciência comportamental para rastrear e recompensar os bons hábitos com doações a ONGs parceiras e com a cobertura de seguro.

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Para Marcos Wilson Pereira, managing partner e head Latam na Lightrock, a Betterfly tem impacto no centro de sua estratégia. “Vi poucas empresas conseguirem combinar tão bem estratégia de produto com impacto. O que eles conquistaram em um período de tempo tão curto é impressionante e está alinhado com a estratégia de investimento da Lightrock.”