Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Google é processado em R$ 26 bi por coletar dados no modo anônimo do Chrome

Por| 03 de Junho de 2020 às 10h15

Link copiado!

Reprodução/Getty Images
Reprodução/Getty Images
Tudo sobre Google

Nesta terça-feira (2), o Google foi processado por violar as leis federais de escutas telefônicas e de privacidade nos EUA. A acusação alega que a empresa rastreou dados indevidamente e sem a permissão dos usuários por meio do Modo de Navegação anônima do Chrome.

Apresentada no tribunal federal de San Jose, na Califórnia, a denúncia diz que o gigante de Mountain View reúne dados por meio do Google Analytics, Google Ad Manager e plugins de sites, incluindo aplicativos para smartphones, independente de os usuários clicarem em anúncios no Chrome ou não. Isso, segundo a queixa, ajuda o Google "a aprender sobre amigos, hobbies, comidas favoritas, hábitos de compras e até as coisas mais íntimas e potencialmente embaraçosas".

O processo busca impedir que o Google continue se beneficiando da coleta indevida e não autorizada de dados de usuários que usam o Chrome. A ação coletiva responsável pela queixa afirma que o rastreamento acontece desde 1º de junho de 2016 e afeta milhões de pessoas que utilizam o navegador no modo "privado".

Continua após a publicidade

Caso o Google seja condenado, terá que pagar uma multa equivalente a R$ 26 bilhões. Um porta-voz do Google comentou que a empresa se defenderá "vigorosamente" de todas as acusações. "Como afirmamos claramente cada vez que você abre uma nova guia anônima, os sites podem coletar informações sobre sua atividade de navegação", afirmou o representante da companhia.

De fato, o modo de navegação anônima afirma que sua atividade poderá ficar visível para sites, fornecedor de serviços de internet e entidade empregadora ou escola. No entanto, na teoria o Chrome não deveria guardar informações relacionadas aos sites que você frequenta, como cookies e dados internos, além de registros introduzidos em formulários e histórico de navegação.

Fonte: Reuters