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Xiaomi "derruba" Apple e se torna 2ª maior fabricante de celulares do mundo

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

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Reprodução/Canaltech
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Pela primeira vez desde agosto de 2021, a Xiaomi vendeu mais celulares que a Apple. Os registros feitos pela agência Counterpoint Research são referentes ao mês de agosto deste ano, e refletem algumas estratégias de ambas as empresas.

De acordo com o diretor de pesquisa da Counterpoint, Tarun Pathak, a Xiaomi foi capaz de manter altos índices de vendas entre os celulares intermediários, ao mesmo tempo que ganhou espaço em segmentos mais altos.

“A Xiaomi adotou uma estratégia de produtos simplificada para este ano, focando energias para criar um modelo para cada faixa de preços, em vez de apresentar múltiplos modelos em segmentos semelhantes. A companhia ainda renovou seu foco em vendas e marketing, com expansões em novos mercados e consolidação em mercados já existentes.”
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A empresa mantém um desempenho relativamente estável ao longo de 2024, após ter registrado dificuldades nas linhas de produção em 2022 e 2023.

Além disso, a conjuntura macroeconômica também foi favorável para a empresa, com recuperações em mercados essenciais como a Índia e a América Latina, onde há mais alta demanda de celulares em faixas de preço mais baixas.

No entanto, também não se ignora o caráter sazonal das vendas da Apple, com um padrão semelhante ao visto nos últimos anos.

Como a Maçã realiza seus lançamentos em apenas uma data anualmente, por volta do mês de setembro, é comum que suas vendas sejam impulsionadas a partir desse momento. Por contraste, o período mais fraco ocorre logo antes, e justamente no período analisado pelo relatório recente da Counterpoint.

Portanto, o lançamento da linha iPhone 16 provavelmente fará com que a Apple volte a superar a Xiaomi, apesar de rumores recentes indicarem uma demanda abaixo do esperado.

Ambas as empresas seguem abaixo da Samsung, que costuma alternar o posto de marca que mais vende celulares com a Apple, já que os picos sazonais dão à Apple a chance de alcançar o topo entre setembro e o início do ano seguinte.

Fonte: Counterpoint Research