Publicidade

Nubank busca bancos para auxiliar seu IPO em bolsa de valores dos Estados Unidos

Por| Editado por Claudio Yuge | 22 de Junho de 2021 às 20h30

Link copiado!

Divulgação/Nubank
Divulgação/Nubank
Tudo sobre Nubank

Pouco após levantar R$ 3,7 bilhões em sua rodada de investimentos mais recente, o Nubank já trabalha nos preparativos para realizar sua oferta inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos. Fontes próximas à empresa afirmam que já houve a solitação de propostas a alguns bancos para que eles coordenem o processo, que já estaria bastante avançado.

Embora o CEO da empresa, David Vélez, tenha afirmado neste mês que o IPO fazia parte de seus planos futuros, ele não havia detalhado quando isso acontecereia. Fontes consultadas pela Reuters indicam que as avaliações em andamento atribuem à fintech uma avaliação que supera os US$ 40 bilhões no momento. A rodada mais recente de investimentos já colocava o valor da empresa em US$ 30 bilhões.

Continua após a publicidade

Caso tudo prossiga conforme o desejado pela empresa, ela pode abrir seu capital na bolsa de valores norte-americana no final de 2021 ou no início do próximo ano. Como tudo ocorre de forma confidencial, o Nubank não fez qualquer comentário sobre o assunto e as fontes ouvidas preferiram se manifestar de forma anônima.

A previsão é que o IPO da fintech resulte em uma das maiores estreias já vistas para uma empresa sul-americana, se equiparando em valor a outras ofertas bastante esperadas, como o app de investimentos Robinhood.

Fundada em 2013, a organização possui mais de 40 milhões de clientes — a maior parte deles no Brasil — e já se configura como o maior banco virtual do mundo. Além do Brasil, o Nubank também oferece seus serviços para o México e a Colômbia e expandiu recentemente sua cartela de produtos com a aquisição da corretora Easyvest. Além do cartão de crédito e débito que se tornou sua marca, a empresa também oferece conta bancária digital, opções de renda variável e investimentos para clientes dos mais diferentes tipos de perfil.

Fonte: Estadão